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Lua de Sangue - Novel - Capítulo 6 - Doce Pecado

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  3. Capítulo 6 - Doce Pecado
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— Ah… … .

Ele ficou realmente surpreso. As pálpebras atrás da venda tremeram por um momento. Radan se distraiu com o sabor da carne que derreteu suavemente em sua boca. 

— Ah.

Enquanto Radan mastigava e engolia a carne que Leshak o alimentava, ele emitiu pequenos sons de exclamação ao passar por sua boca.

Segundo Leshak, era a mesma carne de cobra, só grelhada e cozida no molho. Mas o sabor era completamente diferente do que ele havia comido antes. Havia até um rubor em sua bochecha. Enquanto admirava o sabor e a textura da comida, outro pedaço de carne foi colocado em sua boca entreaberta. 

— Não pare, coma.

Radan pegou a carne e comeu sem pensar. Radan lambeu os lábios por algum tempo. Isso se devia ao hábito de mastigar a carne seca até ficar macia na boca. O olhar de Leshak perfurou seus lábios como um prego. Se Radan pudesse ter visto isso, ele não teria entendido porquê. 

— Não jogue fora.

Leshak limpou o molho oleoso dos lábios de Radan com o polegar. Radan encolheu os ombros com o toque em seus lábios. Enquanto isso, Leshak cortou a carne novamente e colocou na boca. 

— Senhor, não…, eu posso comer sozinho. 

Radan se afastou, envergonhado. Leshak colocou a outra mão no ombro de Radan sem quebrar o garfo. Ele agiu como se não tivesse acabado de saber que não queria sua ajuda e que queria comer sozinho. O corpo de Radan, que tentava se afastar lentamente, foi segurado pela mão de Leshak. 

— Coma mais.

— …….

Radan parecia um pouco envergonhado, mas abriu a boca novamente. A fome que ele havia esquecido por estar nervoso explodiu depois de comer alguns pedaços dessa carne incrível. 

— É delicioso?

— … … sim.

Não havia necessidade de perguntar, mas Leshak queria ouvi-lo responder. 

— Melhor do que antes?

A carne seca de cobra era insípida, dura e cheirava a peixe. Também demorou muito para comer o pedaço inteiro. Quando ele estava com calor ou cansado, ele não conseguia mastigar, então tinha que engoli-lo inteiro. Entre seco ou assado não houve comparação.

— Sim.

Então a resposta não foi difícil. Leshak, que estava observando a resposta simples de Radan, de repente estendeu a mão e deu um tapinha em sua cabeça. Radan não conseguia vê-lo, mas ele estava sorrindo. Esta carne deliciosa foi a primeira boa comida dada a Radan. 

— Então coma bastante carne de agora em diante. 

— Ah… … 

A expressão de Radan mudou com essas palavras, é uma coisa difícil quando ele pensa sobre isso. Escolher comer comida deliciosa agora e continuar a comer comida deliciosa no futuro eram duas coisas diferentes.

As palavras de Leshak o lembraram da situação que ele havia esquecido por um momento. Isso não fazia sentido, Radan tinha que matar Leshak, não comer a carne deliciosa que ele continuava alimentando. 

— Coma mais. 

Leshak enfiou a carne na boca, mas Radan recostou-se cuidadosamente. 

— Não… não posso mais comer… 

— Por que? Você ainda não está com fome? Não seria possível ficar saciado. 

Era óbvio para Leshak que Radan ainda não tinha comido o suficiente. O que ele comia agora não era cobra, mas coxas de cordeiro. Karum, por exemplo, comeu facilmente cinco porções da mesma carne. Radan comeu menos da metade de uma porção. 

— Não… não mais… cheio.

Ele não disse que não estava com fome e nem percebeu a mentira que contou sobre o cordeiro, o que Radan disse foi ‘Não’. A expressão de Leshak rachou. Leshak estreitou os olhos enquanto pensava: ‘Por que esse prostituto não gosta do que dá’? 

— Não importa se você não gosta. Sidris.

— Sim, Sua Alteza. 

— Tire e pegue outro. Diga a eles para fazerem algo mais delicioso.

— Sim, Meu senhor. 

Radan balançou a cabeça vigorosamente de um lado para o outro. 

— Ah, não… isso não é… Ah, não mais… não. 

— Radan. 

Leshak segurou levemente Radan pelo queixo trêmulo. Até sua cabeça era pequena. Foi surpreendente que todas as feições estivessem tão equilibradas naquele pequeno rosto. E de alguma forma se sentiu estranhamente mal, não aquele rosto, mas a sensação de ver aquele rosto. 

— O que você não gosta?

—Ah, meu senhor… . 

Radan tentou afastar o queixo, não por medo, mas para se livrar de sua mão. À primeira vista, ficou óbvio que Radan estava tentando evitá-lo por algum motivo. Leshak fortaleceu seu controle. 

— Disse que é uma delícia, então não gosta da comida. Então você está dizendo que não gosta de mim? 

— …….

Com essas palavras, os movimentos de Radan pararam. Leshak percebeu que Radan havia congelado, mas não relaxou. Nunca ocorreu a Radan fazer barulho de dor. 

— Responda. 

— ……. 

— Responda. 

— …….

— Responda, Radan. 

Justamente quando Sidris pensou que havia acabado, ele ouviu uma resposta baixa e lenta. 

— Não… não. 

— Então?

— Eu… não desgosto de você. 

— Então, do que você não gosta? 

A venda tremeu, Leshak podia facilmente imaginar os olhos quebrados embaixo dela procurando desesperadamente por respostas. Radan mordeu o lábio antes de responder. Parecia uma resposta muito difícil. 

Leshak reflexivamente estendeu a mão e enfiou o polegar entre os lábios de Radan, felizmente, não havia novos ferimentos neles. Radan, que não estava disposto a morder o dedo do Príncipe, foi forçado a finalmente abrir a boca. 

Ao abaixar a cabeça, o movimento das vértebras cervicais* foi revelado sob sua pele fina e branca. Como os outros movimentos de Radan, era triste demais para ser chamado de objeto e refinado demais para ser miserável. 

(nt: A vértebras cervical é responsável ​​pela função normal e mobilidade do pescoço.)

— Tudo bem…… vou dizer, tenho medo,… eu odeio… odeio isso.

— …o quê? 

As sobrancelhas de Leshak cerraram com a resposta inesperada. 

— O que você odeia? 

— Não, é delicioso… quente também… mas tenho medo… de gostar… porque não pode ser assim… assim.

— … 

— Então… porque… não pode…. 

Leshak viu Radan fechar os punhos. Não importa quanto esforço ele estivesse fazendo, suas palavras eram muito difíceis para ele. Leshak agarrou o pulso de Radan e puxou-o para mais perto. Enquanto Radan estava em pânico, Leshak abriu seu punho. 

Suor frio brotava em suas palmas. Foi uma resposta por si só. Em primeiro lugar, deve haver algo ainda mais difícil para que ele tente não gostar das coisas boas que foram dadas. 

— Caralho.

Leshak cuspiu a linguagem mais abusiva. Mais uma vez, os limites estavam se confundindo. Cada vez que ele aprendia algo sobre Radan, parecia que estava caminhando para o desconhecido e, uma vez descoberto, não poderia voltar para onde estava antes. 

‘Porra!’ Leshak enxugou o rosto com a mão pouco clara. Ele tinha que odiar, por que estava com muito medo de gostar? Que tipo de bastardo poderia ficar parado depois de ouvir uma coisa dessas? 

— Meu senhor… o que estou fazendo de errado…?

A voz ansiosa fez Leshak abrir os olhos novamente. Ele soltou seu pulso e acariciou a bochecha de Radan. 

— Não, você não fez nada de errado.

— Então por que… … 

— Agora que entendi a essência, como vou lidar com você?

Radan parecia não ter ideia do que estava dizendo. Leshak agarrou a cabeça dele e puxou-o para mais perto. O desconforto que sentiu ao vê-lo diminuiu um pouco. Talvez fosse isso que ele queria fazer. 

— Sim, goste de tudo, por favor. 

— … como?

Os lábios de Leshak pairavam sobre a ponta do nariz de Radan. 

— Você não vai sentir mais falta das coisas que ama, prometo em meu nome. 

—  Eu, eu…  

Radan estava prestes a dizer algo, mas foi desnecessário. Leshak puxou o rosto de Radan para o seu e juntou seus lábios. Seus lábios surpresos se separaram. E como se estivesse esperando por isso, a língua de Leshek cavou na abertura e encheu sua boca. A saliva emaranhada era doce, deliciosa, quente e incomparável aos doces.

A refeição que acabou chocando Radan e surpreendendo Sidris, conseguiu chegar ao fim. Na verdade, Sidris ficou tão chocado ao ver Leshak beijando Radan que mordeu a própria língua. Apesar de gemer alto, Leshak não parou de beijá-lo. 

Sidris conseguiu se acalmar e limpou a mesa bagunçada. Depois disso, Leshak ordenou que ele encontrasse algo adequado para Radan usar. Os homens de Leshak fizeram o possível para preparar roupas pequenas o suficiente para Radan usar, mas os resultados não foram o ideal.

Embora não houvesse falta de suprimentos, ainda era um acampamento militar.

— Eu não gosto disso. — Leshak pronunciou enquanto olhava através das roupas. Abadd inclinou a cabeça. 

— Será impossível encontrar roupas menores que as de Vossa Alteza. O tamanho do corpo dele não é muito pequeno? 

Novamente, este era um acampamento militar.

Já fazia muito tempo que ninguém, inclusive Leshak, prestava atenção à moda. Roupas bem ajustadas e estilosas podem ser tão preciosas quanto a vida no Palácio Imperial, mas ninguém prestou atenção aqui. Leshak largou as roupas. 

— Há manchas. 

— … Senhor?

— Prefiro trazer minhas roupas. Não há roupas novas em algum lugar? 

— Vossa Alteza… é constrangedor dizer, mas suas roupas são muito grandes. 

Abadd tinha uma expressão como se tivesse um gosto ruim na boca. 

— Seria melhor do que isso, no entanto. 

Abadd estava prestes a deixar escapar impacientemente “mas por que meu senhor?” , se Sidris não o tivesse cutucado na lateral do corpo a tempo. Em vez disso, ele disse: — Uau, isso seria ótimo. 

Leshak olhou para Abadd de uma forma muito estranha. 

— É um campo de batalha. Você não pode esperar encontrar roupas que caibam perfeitamente. 

Num campo de batalha ninguém deveria se preocupar com manchas do tamanho de uma ervilha. 

— Escolha algo leve e macio porque ele tem a pele delicada. 

— Meu senhor… — ‘Você está realmente bem?’ Era o que ele estava prestes a continuar a dizer. Felizmente, Sidris cutucou-o na lateral novamente antes que pudesse terminar. Abadd mal conseguia acenar com a cabeça. 

— Entendo, Meu Senhor.

Sidris rapidamente interrompeu. 

— Eu sei que as coisas estão melhores, então irei com ele. Está tudo bem, Meu Senhor?

Leshak acenou com a cabeça com uma expressão de indiferença. 

— Faça o que quiser.

— Obrigado, Vossa Alteza. Então iremos.

Sidris e Abadd escaparam da tenda do Príncipe.

 

***

 

— Vamos.

Abadd agarrou seu cotovelo e puxou. 

— Mas um de nós não deveria ficar e monitorá-lo? Parece que Sua Alteza está sendo muito tolerante, até mesmo no que diz respeito ao monitoramento do prostituto. 

— Então você fica. Eu não gosto disso. 

Sidris se moveu rapidamente. Abadd se levantou rapidamente e ficou atrás das costas de Sidris. 

— Por que você não gosta? 

— Porque não haverá ninguém para te cutucar.

— E?

Enquanto Abadd inclinava a cabeça, Sidris estava muito à frente. 

— Merda.

Abadd rapidamente o alcançou. 

— Por que você está andando tão rápido? E o que isso significa?

— O que está para acontecer na tenda de Sua Alteza não será nada divertido. Por que você está agindo de forma tão estúpida? 

— Não é divertido… ?

Abadd franziu a testa. 

— Não, não é. 

Sidris intensificou as suspeitas de Abadd andando mais rápido. 

— Isso significa que Sua Alteza, o Príncipe Herdeiro do Império Ibeden, está determinado a cumprir a vontade da natureza com aquele prostituto. 

— O que… porra está…? Ah, isso foi um erro. Meu senhor, por favor, me perdoe. Não foi intencional.

Abadd, que quase foi blasfemado contra o Príncipe Herdeiro, rapidamente se conteve. Sidris olhou para ele com pena. 

— Quem foi que disse que Leshek não era esse tipo de homem? Venha agora! 

— Isso é apenas algo que ouvi. Droga, isso faz sentido? Um ‘amante’ na tenda do Príncipe Leshak, que também é prostituto de um bordel e um homem? 

Sidris balançou a cabeça. 

— Já está tudo dito. 

— Então, no momento, você está dizendo que não há nada de errado com isso? 

— Eu não disse isso, porque há um problema! Então, pelo amor de Sua Alteza, não vamos diminuir nossa vigilância, todo o resto já foi dito. 

— Porra, é isso! O que eu disse naquele dia baseava-se na suposição de que o prostituto era o “assassino desconhecido”. Mas e se… devemos deixar assim?

Mais uma vez, Sidris olhou para Abadd com uma expressão lamentável.  

— Não seja estúpido! 

Abadd franziu sua linda sobrancelha.

— Ei, isso não está indo longe demais… dar um insulto em vez de uma resposta?

— Você é um idiota por perguntar em primeiro lugar. Tente manter o bom senso que o criador concedeu e reflita sobre suas palavras antes de pronunciá-las.

Abadd ficou sem palavras com a boca aberta. Em parte porque ele sabia que quando Sidris fazia comentários tão agressivos, as coisas ficavam muito ruins. Mesmo assim, suas declarações estavam muito longe da verdade. Sidris, considerado o mais sábio dos Cavaleiros Guardiões de Leshak, já sabia o que Abadd diria a seguir. 

— Eu te disse com antecedência, não diga bobagens.

— …você percebeu? 

— Talvez quem sabe. 

— …… . 

Depois de um tempo, Abadd lambeu os lábios depois de afastar seu constrangimento. 

— Não corte as palavras de outra pessoa sem ter coragem de olhar para elas. E você não respondeu. 

— Estou dizendo que você é estúpido por fazer uma pergunta que não precisa de resposta. Que tipo de talento precisamos ter para cumprir as ordens de Sua Alteza? É estranho que a família imperial tenha ‘amante’ com eles? Se for, não sei. 

— …porra. É assim que eu vejo. Ok, está tudo bem. Sua Alteza Leshak tem se comportado de forma estranha desde que conheceu aquele prostituto.

— Sua Alteza, que todos conhecemos, disse pela sua própria boca que aceitaria um prostituto. O que você realmente acha que podemos fazer sobre isso? 

Infelizmente, Sidris estava certo. Se Leshak dissesse que aceitaria um prostituto, só havia um motivo: significava que ele queria o prostituto. 

— …não, não podemos fazer nada sobre isso. — Sidris admitiu a contragosto. 

— Ok, então nesta situação, tudo o que podemos fazer é assistir. 

— Você está certo.

O ritmo deles continuou rapidamente enquanto conversavam. 

Abadd suspirou enquanto murmurava em direção à borda do céu escuro. 

— Por favor, só espero que o prostituto não seja o assassino desconhecido.

Abadd relembrou a primeira lembrança de Radan, quando ele saltou nos braços do Príncipe Leshak. Mesmo assim, Leshak disse a mesma coisa: — Se você quiser, vou deixar você viver como cidadão do Império. — Radan recusou a oferta de Leshek por causa de sua família e fugiu rápido demais. 

Coincidentemente, foi também o dia em que Conde Custer foi assassinado em um bordel. Ele gostaria que não fosse assim, mas não podia acreditar cegamente em suas palavras patéticas. Finalmente, chegaram à frente da tenda onde estavam guardadas as bagagens. Enquanto caminhavam em direção a ela, uma pergunta ocorreu de repente a Abadd.

— O cafetão ainda está vivo?

— …ouvi que ele estava, por que pergunta? 

— O cafetão conhece a família do prostituto. Que tal descobrir onde eles moram? Vamos ver se isso é verdade. E, claro, não conte a Sua Alteza ainda.

Houve um breve momento de surpresa no rosto de Sidris. Abadd falou rapidamente, sem perder o foco. 

— Então, acho que você deveria retirar a palavra estúpido.

— Tsk.

Em vez de perder tempo respondendo a tais bobagens, Sidris entrou no quartel. 

——–

LILITH TRADUZ (@lilithtraduz)

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