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Lua de Sangue - Novel - Capítulo 5 - Noite de Prostituição

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  3. Capítulo 5 - Noite de Prostituição
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— Me responda agora. Quem é você e quem o enviou?

— ……

Radan mordeu o lábio. O assassinato foi um fracasso. Laud vai ficar com raiva. Foi dito que se ele matasse o Príncipe Leshak, ele o trataria como um irmão mais novo, mas isso não ia acontecer agora. Quanto tempo ele ficará trancado naquela sala novamente desta vez? 

Radan ficou angustiado com o pensamento de que seu irmão Laud ficaria com raiva dele. O que foi ainda mais doloroso do que isso foi o fato de que ele estava aliviado por não poder matar o Príncipe Leshak. Esse não deveria ser o caso. O Príncipe Leshak está tentando matar Laud, então ele deveria matá-lo. 

‘Sinto muito, Laud.’

— Radan.

O Príncipe Leshak o chamou. A voz baixa e suave que envolvia seus ouvidos era como um chicote. Radan queria cobrir os ouvidos com as duas mãos. 

— Responda. 

— Ah… aquela pessoa é cafetão… p, … me leva….. eu… sou,.. prostituta… . 

(〈⁠(⁠•⁠ˇ⁠‿⁠ˇ⁠•⁠)⁠-⁠→ Como já falei no capítulo 4 – O Radan tem dificuldades em suas falas, então na maioria vai sair enrolada e cortada, como ele fosse uma criança de 2 ou 3 anos)

Radan caiu no chão e se ajoelhou. Ele abaixou a cabeça como se estivesse prostrado. 

— Vamos, me compre logo… se, você pode me comprar… … .

— Porra!

Leshak de repente cuspiu um palavrão. 

Seu nome era Radan. Ele parecia mais jovem do que sua idade real devido à sua pequena estatura, mas já tinha dezenove anos. O outro homem era um cafetão conhecido da família de Radan. A família não tinha meios de renda. 

Ele disse que seu pai tinha demência e um de seus dois irmãos mais velhos era aleijado. A família ganhava dinheiro mandando o filho mais novo para um bordel para trabalhar. 

Ele disse que mentiu sobre sua idade por causa de sua pequena estatura, para conseguir convidados com esse gosto. Agora ele seria vendido para um bordel antes que sua aparência e voz estivessem muito maduras. 

Essa foi uma história inventada por um Guia disfarçado de cafetão. 

Infelizmente, não havia nada para provar isso, nem havia evidências para provar que Radan e o cafetão eram os assassinos desconhecidos. Depois de uma busca minuciosa de seus corpos, nenhuma arma foi encontrada. 

A neve derreteu sobre o cadáver que havia sido morto por um assassino desconhecido. Talvez ele tenha usado um veneno muito incomum ou uma arma que eles não conseguiram adivinhar. Não havia nenhuma evidência clara. 

Radan era pequeno e magro. Em suas coxas e têmporas, havia vestígios de marcas de chicote que ainda não cicatrizaram. Foi a ferida que Leshak achou lamentável o suficiente para tentar aplicar remédio. 

— Radan.

Leshak levantou o queixo de Radan para examinar a expressão coberta pelo pano preto. 

— Sim… Alteza.

Ele podia sentir o movimento de seus lábios nas pontas dos dedos. Ele tinha uma mandíbula pequena que podia ser esmagada facilmente com as mãos, sentiu uma sensação de confusão. Alguém com um rosto como esse poderia matar alguém? Seu coração foi partido ao meio, um lado gritou que não se deve confiar nessa pessoa, e a outra metade murmurou condolências por essa pobre criatura.

— Eu não acredito em você.

Com essas palavras, a pele de Radan de repente sentiu um calafrio, ele estremeceu quando seu rosto empalideceu. 

— Eu, eu… … .

— Mas a dúvida por si só não mata as pessoas.

Leshak se afastou de Radan e se levantou. 

— Vou esperar até que as evidências apareçam. Mate o cafetão aqui mesmo. 

Ao comando de Leshak, o soldado ergueu a espada e o Guia gritou. 

— Ei, isso é infundado*! Ei, por que você vai me matar? Eu não sou culpado de nada! 

(* Que não possui fundamento, lógica, razão)

Não, para Leshak ele era um pecador. Mesmo que não tivesse nada a ver com o assassino desconhecido, ele vendia pessoas para bordéis. Se fosse decapitação, a punição seria muito leve. 

— Ei, Meu Senhor!

Radan tateou no ar. Dedos secos mal agarraram a perna de Leshak. 

— Sa-salve… salve-o… por favor.

— … 

Leshak cuspiu a linguagem abusiva para que ele não pudesse ouvir. 

O prostituto cego estimulou sua compaixão, Ele tinha visto uma tragédia por sete longos anos, mas esta foi a primeira vez que ele foi tocado por tal visão. 

Provavelmente porque Radan era muito magro e fraco, também era muito branco e muito pequeno para ser verdade. Talvez fosse porque seu cabelo preto e lábios vermelhos eram muito escuros, tudo o deixava muito desconfortável para olhar além dele. 

— Ele é a pessoa que tentou te vender. E ainda quer que ele viva? 

Radan assentiu com a cabeça. 

— Me diga porque devo poupar esse bastardo.

— É que… …  

— Não peça misericórdia se não conseguir me convencer de que vale a pena. Tal pessoa é apenas sujeira que contamina minha terra. 

A mão de Radan, que segurava a bainha de sua calça, estava cheia de força. 

— Ok, eu tenho… uma família… se ele não ajudar…… meu irmão… vai ser difícil…

— … 

O que Radan disse era verdade. O problema era que Leshak não conseguia nem adivinhar quem era seu irmão mais velho. 

— Pois, meu irmão… … além disso, eu preciso… alguém para vir… para me ajudar… para falar… … Alteza.

— Caralho! 

Novamente os palavrões saíram. Abadd balançou a cabeça por trás das costas de Leshak. Lembrou-se de Leshak sentado na calçada, examinando a perna machucada da prostituta. Aquela prostituta era muito provocativa. Para Leshak, que possuía as virtudes da compaixão, bem como justiça e rigor, ele era como ópio*. 

(nt:  Aquilo que causa alheamento da realidade, entorpecimento ou adormecimento moral)

— Mate, — disse Leshak. 

— Eu, eu … …. 

— Ahh! Majestade! Majestade! Desculpa! Eu não sou o único cafetão aqui! Foi a família que disse que iria vender a criança! Majestade!

Quando o soldado levantou sua espada, Leshak mudou a ordem. 

— Corte o braço direito e a perna esquerda. Abra um olho e despeje água fervente sobre a outra orelha.

(LILITH: Que homem! Me deixou toda molhada )

— Sim, Meu Senhor.

— Ah!

O Guia gritou. Sua vida foi salva, mas agora ele não consegue andar. Com tal corpo, ele nunca seria capaz de assassinar novamente. 

— Ah não! Não! Não! Ei, isso não pode ser! Isso não pode ser verdade! 

O Guia soltava gritos e xingamentos, quem sabe se era um clamor sincero ou apenas uma brincadeira. Radan abriu a boca, mas não conseguiu emitir um som enquanto ouvia. 

Cada vez que o sangue espirrava alto, o dedo que segurava Leshak ganhava força. Leshak se curvou e removeu o dedo dele. Radan ergueu a cabeça como se tentasse olhar para ele. 

— Eu não confio em você.

— ……

As palavras de Leshak eram mais como uma auto-afirmação, em vez de direcioná-la para Radan. 

— Você disse que é um prostituto, não um assassino. Então você terá que provar que é um prostituto. 

— …….

Radan não entendeu muito bem o que isso significava. Só havia uma coisa que ele sabia vagamente sobre prostitutas. Ele não sabia como enganar o Príncipe Leshak, só sabia que teria que agir como uma prostituta para não morrer. 

A noite havia chegado e Radan estava agachado nas tendas do quartel. O chão, forrado com algo macio, não era desconfortável, mas estava um pouco frio. A fome, que não sentiu durante o dia agitado, também se manifestou. Radan suspirou um pouco, enterrando o rosto entre os joelhos em busca do leve calor. 

— Voltar, eu tenho que voltar… . 

Havia uma algema enrolada em seu tornozelo. Os grilhões foram acorrentados e presos aos postes da tenda dentro do quartel.

Era irreal pensar em fugir. Seria preciso força suficiente para arrastar todo o quartel.

Radan tentou mover um pouco o pé algemado. Ele aprendeu com seu Guia como correr rápido e como silenciar seus passos, mas também sabia que era inútil estando algemado. 

Ele teve que esperar até que as algemas fossem liberadas. Depois disso… .

— … Radan estava brincando com o pano que cobria seus olhos desta vez. Você deve matar o Príncipe Leshak com esses olhos, e então voltar para o meu lado. Eu preciso de você. —  Laud sempre dizia isso. 

— Radan, eu preciso de você… você deve matar o inimigo ou todos morreremos. O  Leshak Caliph vai cortar minha cabeça e pendurá-la na parede. Salve-me, Radan. A única pessoa em quem posso confiar é você.

Radan ficou um pouco feliz com isso. Matar pessoas era terrível e aterrorizante, mas ele estava feliz por poder proteger sua família. Essa foi a razão pela qual ele foi amaldiçoado. Era a razão pela qual ele tinha que viver dessa maneira. 

— … … .

No entanto, quando ele estava enfrentando o Príncipe Leshak, seu coração estava constantemente perturbado. Ele tinha que pensar em sua família, mas sua mente ficou em branco. Leshak foi gentil. Sua voz era baixa e ele cheirava bem. Ele estava quente mesmo quando se aproximou, pensou que era porque poderia ter uma temperatura corporal mais alta do que Laud. 

Toda vez que ele o tratava gentilmente, causava uma sensação estranha. Parecia que algo estava constantemente picando seu coração e, mais tarde, seu coração doía. A sensação de formigamento em seu peito ficava cada vez maior, e outros pensamentos desapareciam de sua mente em um piscar de olhos. Pensamentos que nunca devem ser esquecidos, como o pedido sincero de Laud para matar Leshak. 

— Ah, não… não. 

Radan balançou a cabeça, ele deve endurecer seu coração. Foi um assassinato que deveria ter terminado apenas em fracasso, mas de alguma forma ele estava agora no quartel de Leshak. Foi uma oportunidade que nunca mais voltará. Se à noite, quando todos estivessem dormindo, pudesse de alguma forma liberar as algemas e matar o Príncipe Leshak, poderia então fugir e voltar para o lado de Laud……. 

Então veio o som da cortina sendo levantada. Radan virou a cabeça surpreso. Seguiu-se uma caminhada ordenada, era o Príncipe Leshak. Radan agora era capaz de distinguir o som dos passos de Leshak. 

— Radan.

— …….

Os olhos por trás do pano preto procuravam a figura de Leshak. Leshak olhou para ele por um momento, então estendeu a mão e virou a cabeça de Radan. 

— Sim, Meu Senhor.

Cabelo preto enrolado em torno de seus dedos. Esta pobre prostituta, até seu cabelo era muito macio. Leshak sentiu o peso do seu coração se movendo para um lado, e sentiu-se confortável em simpatizar com ele. 

— Fica parado. 

— Como? 

Leshak se sentou na frente de Radan. Radan ainda usava roupas femininas. Ele enrolou a bainha da saia. 

— Ah, Meu Senhor!

Radan deu de ombros embaraçados. 

— Não estou tentando fazer nada de ruim.

Leshak viu as mesmas coisas da última vez. Havia uma ferida sangrenta na coxa de Radan. Havia uma crosta, mas não estava totalmente endurecida. 

— Você disse que tinha família. 

— … … ham? Ah sim… … .

— Então por que eles não cuidaram de suas feridas? 

— …….

Radan calou a boca. 

— Responda. Se o que você diz sobre ter uma família é verdade. 

Radan abriu a boca depois de um tempo. 

— De estar todo machucado… … eu não disse… … disse.

— Por que você não contou a eles? 

— …… isso, apenas …..

 — Apenas? 

— Melhor, é melhor ficar em silêncio… cortes assim… saram… bem… veja? 

Não sararam. As feridas de Radan não cicatrizaram bem. Além dessas feridas, havia algumas cicatrizes aqui e ali. 

— Quem bateu em você? 

Radan encolheu os ombros com essas palavras. 

— Responda. 

— … o cliente, o cliente… … .

Os ombros de Radan caíram. Leshak reconheceu que era culpa dele. Se ele soubesse que o cliente era o conde Custer, Leshak saberia exatamente porque Radan se sentia culpado. Mas, infelizmente, ele não sabia. A testa reta de Leshak estava franzida. 

Ele ainda sentia pena dos ferimentos de Radan. Ele teve que admitir que quando estava lidando com esse prostituto, algo em sua cabeça estava confuso. Ele pode ser um assassino! Ele não sabia se cada palavra lamentável que proferiu era mentira.

Ele deveria ser trancado em uma gaiola em vez de colocado em uma tenda. Em vez de examinar as feridas, deveriam despedaçá-lo com uma faca para ver se havia armas ou veneno escondidos dentro. Ele deveria deixar a porta aberta um pouco depois de aplicar o incenso, assim, se ele fugisse, o cachorro seria solto e o perseguirá. 

Não havia sentido em observá-lo, Leshak nunca seria capaz de ver as pequenas evidências que um assassino desconhecido revelaria. 

— Radan. 

— Sim, Meu Senhor.

‘Bom, tenho que chegar a uma conclusão, não preciso ficar de olho em você, mas tenho que verificar por mim mesmo.’ A expressão de Leshak se contorceu enquanto observava Radan levantar a cabeça seguindo o som. Ele estava ficando desgrenhado agora. 

— Me atenda esta noite.

— … …? 

Os lábios de Radan se separaram silenciosamente. 

— Me faça sentir bem. Não será difícil já que é um prostituto. 

— …… 

Seu coração e mente foram divididos ao meio. Metade dele queria ver que tipo de expressão Radan faria quando pedisse para atendê-lo. E a outra metade queria ver a expressão que Radan fazia enquanto o atendia. 

— Sidris. Está aí fora?

Leshak chamou o Cavaleiro Guardião. 

— Sim, Meu Senhor. 

Sidris entrou na tenda. Leshak se afastou de Radan e deu a ordem. 

— Leve ele para o banho em água morna e prepare o perfume. Traga-o para a minha tenda. 

Mesmo Sidris não conseguia entender o que isso significava a princípio.

— … … sei que é rude, mas Sua Alteza?

A resposta de Leshak foi fria. 

— Você me ouviu? Não me faça dizer duas vezes. 

Leshak deixou a tenda. Sidris olhou para Radan com um olhar de preocupação e suspeita. Este homenzinho, que estava vestido com roupas de mulher e usava maquiagem ruge nos lábios, era ridículo. 

Um pano preto cobria metade de seu rosto, seu cabelo estava bagunçado e ele tinha feridas abertas. Ainda assim, havia algo sobre Radan que chamou a atenção de Sua Alteza. 

A expressão em seu rosto era sombria e nada fascinante, seus ombros tristemente caídos e sua pele pálida cravada de cicatrizes. Tudo isso se misturou e se tornou um estímulo do qual ele não conseguia tirar os olhos. Como disse Abadd, esse prostituto não era bom para o Príncipe Leshak. 

O Príncipe Herdeiro ainda estava dando a esse prostituto uma generosidade incompreensível. Não era estranho ser decapitado só porque era suspeito de ser um assassino desconhecido. Ele sabia que o Príncipe Leshak não era do tipo que punia pessoas inocentes de forma imprudente, mas também não era o tipo de pessoa que faria uma aposta com o assassino desconhecido. Especialmente se isso pudesse significar a diferença entre batalhas vencidas ou perdidas. 

Este prostituto era tão lamentável e patético. Então, vê-lo parecia arrastar Leshak para um certo reino de emoções perigosas. 

— Você… o que você fez? 

Sidris cuspiu as palavras inconscientemente. Era uma voz aguda, como o fio levantado de uma lâmina. 

— Ah, n-nada… 

A penugem de pêssego prateado tremia em sua pele pálida. Seus olhos estavam tontos quando olhou para ele. Sidris perguntou sobre isso. 

— Vou te dizer uma coisa. A menos que você seja um prostituto, seu corpo não estará totalmente pronto. Você entende o que quero dizer? 

A próxima resposta de Radan foi triste. 

— Não… eu não sei….. . 

Ainda era impossível determinar se Radan era um assassino desconhecido ou não. Apenas uma coisa parecia ser conhecida. Se esse prostituto fosse um assassino desconhecido, então ele seria um mentiroso melhor do que o diabo. 

O tempo de preparação para o serviço noturno do Príncipe Herdeiro não ultrapassou uma hora. 

— Majestade. Eu trouxe aquele que você ordenou. 

Radan, que havia sido lavado e tinha o cabelo bem penteado, estava parado em frente da tenda de Leshak. 

— Traga-o para dentro.

Era a palavra que sinalizava o início da noite.

——–

LILITH TRADUZ (@lilithtraduz)

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