AMUY Scan
  • HOME
  • ATIVOS
  • CONCLUÍDOS
  • NOVELS
Avançado
Sign in Sign up
  • HOME
  • ATIVOS
  • CONCLUÍDOS
  • NOVELS
  • TELEGRAM
  • DISCORD
Sign in Sign up
Prev
Next

Lua de Sangue - Novel - Capítulo 18 - Quando A Lua De Sangue Abre os Olhos

  1. Home
  2. Lua de Sangue - Novel
  3. Capítulo 18 - Quando A Lua De Sangue Abre os Olhos
Prev
Next

— Eu, eu odeio isso! 

Radan acenou com os braços desesperadamente. 

GOLPE! 

— Fica parado! 

O Conde Custer deu um tapa na bochecha de Radan. O rosto de Radan ficou vermelho rapidamente quando a marca da mão deixou manchas vermelhas em sua pele branca. 

— O que estou consumindo*? Se você é prostituto, não precisa cuidar de seus clientes.

(NT:*A palavra usada aqui é잡아먹다 (comer, devorar, consumir). Este é um eufemismo comum usado em algumas línguas do Leste Asiático. Especificamente para o ato de consumação, ou seja, relação sexual.) 

A presença de Radan era mais do que um simples entretenimento. 

Ele não era apenas um prostituto, ele era amante do Príncipe Herdeiro Leshak Caliph. Ele parecia ter fugido, então o Conde Custer não correria o risco de esbofeteá-lo.

Bem, será um jogo barato, então não é ruim. Vendo que ele fugiu, ele não tinha obrigação de buscar e devolvê-lo ao Príncipe Herdeiro Leshak.

Além disso, era de bom senso que quem encontrasse o prostituto cuidasse disso. Normalmente, ele seria levado ao cafetão e pago, mas o Conde Custer não precisava fazer isso. Ele achou que seria ótimo se divertir aqui e matá-lo, ou torná-lo seu cortesã. 

Foi revigorante pensar que tipo de cara Leshak faria quando o amante que ele mantinha assim caísse nas mãos de outra pessoa. 

As pessoas sempre o elogiavam por ser tão perfeito e maravilhoso que não parecia plausível usar o que ele tinha. O jovem Conde Custer contemplou derreter o coração do amante de Leshak e torná-lo incapaz de viver sem pertencer a ele. 

BAM!

O Conde Custer agarrou a cabeça de Radan e bateu no chão. Seu nariz pingava sangue, mas acima de tudo, sua mente ficou em branco. 

— Fique quieto. Vou te dar um gostinho da coisa real.

O Conde Custer segurou a cabeça de Radan com uma das mãos e desamarrou a frente da calça com a outra. Ele pegou sua coisa vermelha escura e esfregou-a, deixando-a cheia de sangue. Então ele esfregou nas calças de Radan. 

— O que você acha? Você consegue sentir que é real? 

— Ugh… não, deixe ir…

Radan lutou com os pés. O Conde Custer puxou seu cabelo para trás e o fez inclinar a cabeça. 

—  UGH…!

— Fique quieto, prostituto. Onde você ousaria ver um pau de um verdadeiro nobre? Isto é o que vai te dar prazer. 

— N-não! 

— Fingindo ser ingênuo? Você é um prostituto, deve ter enfiado tudo o que poderia em seu anûs. Fica grato quando disse que vou te dar algo de bom, certo?  

O Conde Custer estava prestes a rasgar as calças de Radan. 

— Co-conde…? 

Os vassalos que o seguiram viram a cena. 

O Conde Custer se virou para olhar para ele. 

— Ah, isso é bom. Venha e segure essa coisa. 

— O quê? 

— Acho que ele é amante do Leshak, mas ele disse que não é.

A tez do vassalo ficou pálida. 

— Conde. Isso é demais. Sua Alteza o Príncipe Herdeiro Leshak não deixaria isso acontecer… você não pode mexer o que não é seu. Por favor, se componha… 

— Foda-se, ele não é! 

POW!

O Conde Custer descontou uma raiva errática em Radan ao bater sua cabeça na terra novamente. 

— E o que o Leshak sabe!? Esse prostituto fugiu com os próprios pés! Aquele que o deixou escapar é o idiota. 

— Tem certeza que ele fugiu, Conde? Se isso for verdade, seria um grande problema. 

— Merda, então depois que eu me divertir, por que você não o enterra? 

— O quê…? 

O Conde Custer ficou preocupado com o conselho de um velho vassalo. 

— Ei vocês. 

Ele acenou para os cavaleiros errantes que os escoltavam. Eles não serviam a um único mestre, mas trabalhavam por dinheiro de vez em quando e, embora pudessem ter boas habilidades, não estavam de forma alguma vinculados ao cavalheirismo. 

— Acalma esse velho, um de vocês vem me ajudar. 

Um deles riu.

— Então você vai nos deixar fazer isso também? 

— Depois que eu fizer. 

— Então eu vou ajudar.

SWOOSH!

Ele desembainhou a espada e cortou a garganta do vassalo como se não fosse nada. 

— Uh-huh! 

O vassalo desabou sangrando profusamente, incapaz de gritar direito. 

Até o Conde Custer pareceu um pouco surpreso com a ação. 

— Eu não queria matá-lo… 

— Você disse para acalmá-lo.

— Ah, bem, isso é verdade. Então venha e segure isso.

O Conde Custer piscou quando os cavaleiros errantes se aproximaram. 

O cavaleiro agarrou os cabelos de Radan, ergueu o rosto e abriu a boca, que começou a salivar.

— Não podemos ir juntos? 

— …o quê? 

— O que isso importa para você? Você vai matá-lo depois que terminar de qualquer maneira.

O cavaleiro errante então cheirou o pescoço de Radan. 

— Ou matá-lo. Eu gosto disso também. 

—  Uh , isso…

O Conde Custer, que ainda tinha uma cara feia, hesitou. 

— Não, mesmo assim… espere um pouco,  vou terminar rapidamente. Por enquanto, amarre esse cara. Não vou conseguir tirar a roupa dele com essa luta constante.

O cavaleiro errante encolheu os ombros com uma expressão sombria. 

—Bem, então, tanto faz. 

Enquanto isso, outro cavaleiro agarrou o pulso de Radan e o arrastou. Radan lutou até que sua pele foi atingida com força. 

— N-não… não… 

— Idiota*. Por que ainda está resistindo? O que uma coisa insignificante como você poderia fazer? Ei, você tem algo para amarrá-lo? Me dê isto. 

(NT: *² A palavra usada aqui é 병신 – é uma palavra profana que significa literalmente: uma pessoa deformada ou doente. Mas é como chamar alguém de idiota, retardado, idiota, idiota, etc. )

— Aqui. 

Radan sentiu um pedaço áspero de pano tocando seu pulso. 

RASGA!

Houve um som de rasgo em sua cintura. Foi o som do Conde Custer arrancando as calças. 

— Eu odeio isso… 

Lágrimas brotaram. 

— Arfa… 

Radan esfregou o rosto com força no chão. 

— Não… eu realmente odeio isso….

DUN!

A venda caiu. Radan ergueu a cabeça, chorando. Por causa das lágrimas ele teve que forçar os olhos a fechar. 

A pele que foi varrida pelo solo estava queimando. Tudo o que ele estava passando agora era doloroso. 

— Por que você está se comportando assim? Hein ? 

Um dos cavaleiros errantes fez contato visual com Radan. 

Ele estava um pouco confuso sobre se os olhos azuis claros e profundos, como cristais de neve, eram olhos humanos ou jóias. 

— Ah… Oh Meu Deus! 

Ele sabia que seus olhos estavam queimando. Enquanto ele rolava com os olhos fechados. O outro cavaleiro rapidamente virou a cabeça. 

— O quê?! Por que de repente… Ahhhh ! 

Ambos estavam mortos. 

O Conde Custer rugiu. 

— O quê!? O que é isso!? 

Os globos oculares queimados pelas chamas azuis derreteram sem deixar cinzas. Eles simplesmente se tornaram poços negros. O Conde Custer sabia o que o cadáver significava. 

— O… O Assassino Desconhecido! 

Radan se levantou. Ele olhou para o Conde Custer com lágrimas nos olhos. 

— Ahh… Ahhhhhhh! 

O Conde Custer fechou os olhos e gritou. Lágrimas escorriam dos olhos de Radan. 

— Não, não… 

Até as lágrimas que fluíam doíam. Radan ficou lá e observou o jovem Conde Custer se tornar um cadáver. 

— Uh-huh…! 

BANQUE!

O Conde Custer, cujos olhos ficaram pretos, caiu morto no chão. 

FECHA!

As pálpebras de Radan se fecharam e ele enxugou as lágrimas. 

— …!

Então Radan ouviu um espanto sufocante vindo de trás. 

Era Karum. 

Kiiiiikkk!- 

De repente, o pássaro que ele capturou voou para o céu, gritando.

 

***

 

— Alteza. Este é o último. 

Foi a última loja têxtil perto de Motilla. 

Eles encontraram todos os alfaiates sobre os quais ouviram rumores e verificaram seus rostos, mas nenhum deles havia tirado as medidas de Radan. 

— O alfaiate também está desconfiado.

Leshak olhou para as ruas bagunçadas que começavam a escurecer conforme o sol se punha. A escuridão começou a se espalhar em sua testa. 

— Você trouxe o alfaiate, tem algum palpite? 

— É…

Abadd trouxe à tona a história de encontrar o alfaiate em Motilla. 

O motivo da tentativa de encontrar uma família com o sobrenome Mjab em Motilla já havia sido adivinhado por Leshak, então não havia mais nada a esconder. 

— Só o cafetão sabia que estaríamos aqui com antecedência. Mas ele estava preso na época… 

Em tal situação, havia apenas uma pequena probabilidade de que o alfaiate que encontraram por acaso fosse um assassino ou espião. 

— Será que o cafetão trouxe o alfaiate até nós? 

Leshak disse algo que Sidris e Abadd não suportaram dizer. 

O cafetão era uma pessoa associada a Radan. A ideia de que ele poderia ter convocado um assassino era uma situação que não podia deixar de levantar dúvidas, até mesmo sobre Radan. 

— Havia muita gente com o sobrenome Mjab. Você gostaria de vasculhar as ruas para encontrar a família de Sir Mjab?

Leshak mordeu o lábio. 

Seja na cabeça ou no coração, seria complicado de qualquer maneira. 

— Você suspeita de Radan?

Sidris foi o primeiro a responder à pergunta que surgiu do nada. 

— Não, Meu Senhor. 

— ……

— As circunstâncias eram questionáveis, mas não se podia duvidar do próprio Sir Mjab. Ele parece um homem que não sabe mentir.

Então Abadd disse: 

— Além disso, você disse que quase matou ele.

Leshak cerrou os punhos com força. 

— …eu também não acho que ele me enganou. 

‘Eu gosto…’ 

Ele estava observando o quanto Radan tentou pronunciar aquelas palavras sucintas. Ninguém poderia dizer que era mentira. 

Leshak deixou metade de seu coração no quartel onde Radan pronunciou essas palavras. Metade de seu coração tentava encontrar a outra metade e retornar o mais rápido possível. 

‘Não será. Não poderia ser.’

— Mas só porque gosto dele não significa que posso negar essa conexão. 

Ele é o Príncipe Herdeiro de Ibeden antes de ser  apenas Leshak. Ele é uma pessoa que não deveria seguir cegamente afirmações não confirmadas. 

Sidris respondeu. 

— Então vai ter que encontrar uma maneira de refutar isso, Sua Alteza. Se você me der permissão, posso tentar encontrar a família de Sir Mjab.

Eventualmente ele assentiu. 

— Tem a minha permissão. 

— Sim, Meu Senhor. 

Sidris reuniu os soldados. 

Depois de um tempo, Motilla inteira foi destruída. 

 

***

 

— Droga. Ele não está morto! 

Em vez do povo de Mjab ser enviado para confirmar a morte do Príncipe Herdeiro, o próprio Príncipe Herdeiro Leshak apareceu inesperadamente.  

Ele perambulava pela rua inteira porque o Guia do Esquadrão era tolo.

O Guia fez duas coisas.  

Primeiro, ele criou uma família falsa para Radan. 

Em segundo lugar, ele teve de informar o Exército Kemened, que está atualmente a movimentando as suas forças, que a morte do Leshak não era verdadeira. 

O Guia escreveu rapidamente no texto cifrado. Tinha que ser enrolado em pequenos pedaços e pendurado no pescoço do pombo para voar embora. 

O Guia caminhou pelas vielas estreitas e entrou no quintal de uma casa. Havia uma grande gaiola. Era um lugar onde eram mantidos pombos treinados para enviar e receber texto cifrado. 

O Guia escolheu o pombo com asas mais fortes. 

— Você vai chegar na hora certa.

A “estratégia surpresa” concebida pelas forças de Kemened era simples. 

Ao pressupor a morte do Príncipe Herdeiro Leshak, eles exploraram o caos causado pela sua ausência prematura.  

Leshak é uma figura excessivamente notável, mas criou uma falha fatal. Isso porque o esforço de guerra estava sendo travado com muita intensidade em torno dele. Quando ele desaparecer, o caos causado pela sua ausência será impossível de corrigir. 

O que as forças de Kemened pretendiam era um caos descontrolado, mas o mais importante era a sua velocidade. As forças de Kemened já haviam desistido de dormir e avançavam em direção ao acampamento militar de Leshak. 

— Escolho você. 

O Guia escolheu um pombo com um bico particularmente vermelho e pendurou o texto cifrado em seu pescoço. 

Justo naquele momento, ele estava prestes a mandar o pombo embora. 

SWISH! 

As flechas voaram a uma velocidade incrível. 

— Ahh!

A flecha perfurou a mão do Guia junto com a pomba. 

A cabeça do Guia se virou rapidamente. Leshak estava enchendo o beco estreito que levava ao quintal. 

Quem segurava o arco na frente era o Príncipe Leshak.

— Não se mova. 

Era uma voz estranha. 

O Guia começou a correr com uma flecha na mão. 

Ainda é muito cedo para ficar frustrado. Estas eram as ruas de Mjab. Neste labirinto apertado, ninguém poderia perseguir um homem de Mjab. 

Além disso, hoje é o dia em que a lua de sangue nasceria. A lua vermelha já estava ocupada colorindo a escuridão para que não tivesse tempo de brilhar. 

— Mandei você não se mover. 

SWISH! 

A segunda flecha voou. 

— Argh!

A flecha foi direto para sua canela. 

Foi um momento em que ele quis amaldiçoar a Deus. Uma pessoa com habilidades de arco que poderia atingir com precisão um oponente que estivesse correndo rápido nesta escuridão estava lá hoje. 

O Guia caiu. Ele se levantou e tentou correr novamente. 

— Você não me ouviu? 

SWISH! 

A terceira flecha perfurou o calcanhar. 

— Ahhh ! 

Eventualmente, o Guia rolou no chão. 

O exército de Leshak correu e agarrou o Guia, depois o arrastou na frente do Príncipe Herdeiro Leshak. 

Leshak passou o arco para Abadd e perguntou ao Guia. 

— Você conhece a família do Radan? 

O Guia olhou para Leshak com olhos afiados. 

Após os Sete Anos de Guerra, Leshak teria sido inimigo de metade do Reino de Kemened. 

O Guia não tinha certeza se conseguiria sobreviver contra o Príncipe. Ele tinha que ganhar algum tempo de alguma forma.

— Sim, eu os conheço bem. 

— Bom.

Leshak olhou para Abadd e Sidris. 

— Prepare-se para abrir a boca. 

— Sim, Meu Senhor. 

Foi uma noite particularmente intensa, pois o halo da lua de sangue brilhava à medida que se aproximava. 

——–

LILITH TRADUZ (@lilithtraduz)

Prev
Next

Comments for chapter "Capítulo 18 - Quando A Lua De Sangue Abre os Olhos"

MANGA DISCUSSION

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

YOU MAY ALSO LIKE

receita
Receita Curiosa
7 de agosto de 2025
capa-tell-me
Seu Desejo é uma Ordem!
17 de novembro de 2023
59324ed1-10cb-4603-ae51-f572a0618c01-212×300
Eu realmente não acredito em você…
9 de junho de 2023
IMG_20240926_060611_998
Predador
30 de setembro de 2024
Musebinake, Junjou
9 de junho de 2023
Cozinhando no Verão
6 de junho de 2023

Amuy - by Guardian

Sign in

Lost your password?

← Back to AMUY Scan

Sign Up

Register For This Site.

Log in | Lost your password?

← Back to AMUY Scan

Lost your password?

Please enter your username or email address. You will receive a link to create a new password via email.

← Back to AMUY Scan