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Lua de Sangue - Novel - Capítulo 16 - Período de Carência

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— É mesmo? 

Leshak colocou a mão atrás das costas e Sidris colocou um arco e flecha nela. Leshak avançou com a flecha na corda. 

Foi estranho. Leshak, que havia feito uma expressão tão exuberante antes, estava bastante insensível agora. Era como se ele não pudesse sentir nada. 

— Não se aproxime! Eu vou matá-lo! 

— Sem chance. 

Leshak disse palavras tão simples, como se estivesse falando sozinho. 

— Eu vou matá-lo! 

O Homem de Mjab moveu a espada. A ponta afiada da espada cortou o pescoço de Radan. 

SWOOSH!

Sua pele foi cortada superficialmente e seu sangue respingou. 

— Ei, recue! 

Leshak protestou. 

— Radan. Não se mova. 

— Majestade… 

— Eu nunca vou deixar você morrer. 

Radan substituiu um aceno de cabeça por sua voz.

— Sim, Meu Senhor. 

Sua garganta estava queimando, mas ele não estava com medo. Ele ficou triste quando Leshak o estrangulou, mas não foi assustador. 

‘Leshak não vai deixar ele me matar enquanto a venda esconder minha verdadeira identidade.’

— Voltem! 

O Homem de Mjab puxou Radan com mais força e pressionou as costas da espada contra sua pele. 

Ele não sabia o que o Príncipe Leshak estava pensando enquanto apontava seu arco para ele com um rosto tão calmo. Ele havia chamado um alfaiate para fazer roupas novas para ele, mas não demonstrou nenhuma emoção ao ver que foi feito refém. 

Por causa dessa reviravolta bizarra, ele teve que usar Radan como escudo. O homem de Mjab segurou Radan desesperadamente com tal pensamento. Sem tirar os olhos da ponta da flecha do Príncipe Herdeiro Leshak, continuou a recuar. 

Então, em algum momento… 

SWISH!

Leshak soltou a corda.  

A flecha voou a uma velocidade surpreendente e…

— …!

Foi perfurado no centro da testa do homem de Mjab. 

THUD! 

O Homem de Mjab, cujos olhos ainda estavam abertos, largou a espada primeiro e caiu no chão. 

BAQUE! 

A comoção que ele causou terminou como nunca antes. 

Sensível ao fato de que os ouvidos de Radan não podiam ver, Leshak se levantou e correu para o seu lado.

— Radan! 

Seu corpo estava tremendo. Radan enterrou a bochecha no peito de Leshak e soltou um longo suspiro. Ele estava seguro agora, tem que ficar com essa pessoa novamente. 

—  Você foi ferido de novo! 

Radan sentiu a mão de Leshak acariciando o ferimento sangrando em seu pescoço. 

— De novo. 

Radan podia sentir o remorso e a dor contidos nessas palavras, bem como a compaixão que sentia por ele. 

— Está tudo bem. Ah, não é doloroso. 

Disse Radan enquanto segurava cuidadosamente o braço de Leshak. 

Contanto que Leshak não morresse, tudo ficaria bem. Não havia problema em se machucar, em se separar logo ou em esperar indefinidamente atrás do portão de ferro. A menos que ele tome consciência do veneno em seus olhos e retire a compaixão que tem agora. 

Leshak, que segurava Radan por um tempo e o forçava a se acalmar, finalmente o soltou. 

Só Deus sabe como ele se sentiu quando a lâmina cortou o pescoço branco de Radan. Foi uma sorte que Radan ainda estivesse vivo. Ele não queria pensar em como se sentiria se a espada crescente tivesse cortado a garganta de Radan corretamente. 

— Vamos entrar. Temos que cuidar de seus ferimentos. 

— Sim, Meu Senhor. 

Leshak passou os braços em volta dos ombros de Radan e se virou. Como sempre, os Cavaleiros Guardiões o seguiram. Se houve algo diferente do habitual, foi que uma pessoa foi adicionada ao centro. 

Depois da comoção de hoje, todos puderam confirmar a veracidade do boato. 

Esse Príncipe Herdeiro Leshak se preocupa com alguém, e esse alguém é uma pessoa que parece ter nascido com toda a miséria do mundo. 

Leshak abraçou o ombro de Radan e correu pela estrada sem prestar atenção em seus olhares sobre ele. O prostituto de rosto branco e olhos cobertos por um pano preto trabalhou duro para acompanhar o ritmo acelerado de Leshak, até que suas bochechas ficaram vermelhas. 

Essa combinação incongruente deixou uma imagem residual nos olhos do espectador por um longo tempo. 

 

***

 

O processo de retificação da perturbação causou tanta confusão quanto a própria perturbação. Na tenda de Leshak estava cheio de médicos e Cavaleiros Guardiões, todos barulhentos, exceto Veroz. O rasgo na tenda teve que ser consertado e os ferimentos de Radan tiveram que ser tratados. 

A prioridade mais urgente era revelar a identidade do espião, que havia sido atingido por uma flecha na testa, o mais rápido possível. Tudo o que sabiam sobre ele era que falava a língua ocidental do continente e que possuía uma faca em forma de lua crescente que os assassinos gostavam de usar. 

— O corpo agora está sendo investigado. A única arma que o espião tinha era uma faca de mão. Além de um na prisão, também foram encontrados outros dois corpos escondidos, ambos com cortes idênticos. A julgar pelos ferimentos, parece que todos foram feitos da mesma arma. O médico confirmou que o ferimento foi feito pela faca do espião.

Cada um dos Cavaleiros Guardiões usava uma expressão complicada. 

Um espião desconhecido invadiu a tenda do Príncipe Herdeiro e, como resultado, o parceiro de namoro do Príncipe ficou ferido. 

Não havia desculpas, a responsabilidade era deles! E como o Príncipe Leshak não responsabilizava ninguém, parecia que todos tinham uma espinha de peixe presa na garganta. 

— Dado que ele cometeu vários assassinatos discretamente naquele curto espaço de tempo, presumiu-se que ele era um assassino profissional altamente treinado.

— Sua Alteza.  

Incris, encarregado de examinar o cadáver, correu para a tenda. Ele segurava um pedaço de pano com manchas vermelhas na mão.

— Isso foi encontrado no cadáver. Achei que você deveria ver primeiro, então trouxe imediatamente. 

A mancha vermelha eram as letras escritas com sangue. Todos se reuniram em volta da mesa. 

— É uma escrita de Ibeden? 

— É também o caráter comum utilizado pelas outras sete partes do continente. Isso não significa que o espião seja um Yveden. 

Abadd disse enquanto olhava para o pedaço de pano. 

— Mas o que ele escreveu, hein? De repente fiquei cego? Por que não consigo ler algo em um idioma que conheço? 

Ele passou pelo espaço entre os ombros de Sidris e Karum e olhou para a mancha vermelha. 

— Getty… Evera Chesh… Lek Emikue? O que diabos é isso? É o nome de uma pessoa? Talvez seja uma lista de espiões de cada país ou algo assim? 

Sidris perguntou. 

— Talvez seja um texto cifrado. 

— Ah… isso mesmo. 

Abadd estalou a língua. 

— É muito inteligente, não é? Todo mundo conhece os caracteres Ibeden, então mesmo se você olhar para eles, não pensaria que se trata de um texto cifrado usado por um espião. 

— Sim, ele estaria almejando isso. 

— Há apenas uma pista, mas estou confuso. Alguém sabe alguma coisa sobre texto cifrado? 

A resposta veio de uma pessoa completamente inesperada.

— No chão abaixo… há um… tipo, de

Doze pares de olhos se voltaram para um lugar ao mesmo tempo, em direção a Radan, que estava sentado na cama sendo tratado pelo médico. 

— Radan, você sabe o que isso significa? 

Havia uma tensão estranha. 

Se Radan conhecesse o texto cifrado usado pelos assassinos, as coisas ficariam mais complicadas. As origens e a identidade de Radan não eram claras e ele era suspeito de ser um assassino desconhecido. Mesmo que ele nada soubesse sobre os assassinatos, não era bom dizer que conhecia os códigos. 

No entanto, ele assentiu com uma cara inocente, como se isso fosse mentira, nada no mundo poderia ser verdade. 

— Sim, Meu Senhor. É… Seti… 

— O idioma Seti? 

Era a língua falada pelo clã montanhoso localizado no oeste do continente. Não foram muitos os que o entenderam e menos ainda os que conseguiram escrever nele. 

O povo de Mjab completou o texto cifrado escrevendo vários idiomas na escrita lbeden. Conhecer apenas Seti não significava que ele pudesse interpretar todos os textos cifrados.  

O Guia ensinou a Radan os idiomas de outros países, apenas para garantir. Foi uma estratégia de contingência para Radan negar a ligação entre ele e a família real Kemened.

Abadd foi até Radan como o pedaço de pano. 

— Kiriben sawa tard forja. Falcard Zng Yanji. Você consegue entender isso também?

— Ah… são… vários… idiomas…, acho que está misturado com a língua Eukut. 

— Misturado? 

— Então você sabe o que isso significa?  

— …por um momento… a sentinela se curva quatro vezes? Carro, carrinho, uma aposta será realizada.

— Carrinho, parece… uma carroça… aposta, aposta? Uma aposta deu certo. 

O médico pulou com essas palavras.  

— A carroça puxada por uma aposta! Há algum tempo, o fitoterapeuta me trouxe uma coisa dessas! Achei estranho porque não era um cavalo! 

Um bett era uma grande cabra montesa usada no lugar de uma mula na parte oriental do continente. 

— Diz que a sentinela muda quatro vezes. Está falando sobre guardas prisionais. Nesse caso, deve ser dito que isto foi escrito com o propósito de divulgar informações sobre o interior do Exército do Príncipe Leshak para o exterior, — disse Sidris 

— Está escrito em texto cifrado e usando tantas línguas diversas que não saberemos de que país ele era espião. Droga, os espiões estavam tão perto? 

Abadd falou e então Leshak perguntou ao médico. 

— Qual é a identidade deste fitoterapeuta? De que província ele era? Havia alguma chance de ele ser um espião? 

— Ele me disse que é fitoterapeuta nesta região há gerações. Tenho certeza tanto das casas quanto da loja, então acreditei… não, não posso dizer com certeza, Meu Senhor.

— Devíamos começar a partir daí. 

Leshak acenou para várias pessoas. 

— Karum e vocês sete, incluindo Incris, preparem-se para um ataque surpresa. Vou deixar o serviço militar para você. Esteja vigilante desta vez. Os movimentos de Kemened ainda não foram revelados. Abadd e Sidris selecionam pessoas. Assim que estiver pronto, irei pessoalmente ver o alfaiate. E Veroz, vá ao fitoterapeuta. Concentre-se na possibilidade de ele ser um espião. 

—  Sim, Meu Senhor. 

As pessoas que enchiam a tenda dispersaram-se rapidamente. Tudo o que restou foi Leshak, o médico, o assistente do médico e Radan. 

— A ferida? 

Leshak perguntou, o médico assentiu levemente. 

— Não se preocupe, Meu Senhor. Por ser uma espada afiada, sangrou muito, mas não é uma ameaça à vida. 

— Haverá alguma cicatriz? 

— Se não cicatrizar adequadamente, deixará uma grande cicatriz. Você não pode fazer as cicatrizes desaparecerem, mas pode aliviá-las aplicando a pomada.

— Isso é uma sorte. Quanta pomada você tem? 

— Tenho que fazer um novo. 

— Faça o suficiente. 

— É preciso alguns ingredientes caros… 

— O dinheiro não importa. 

— Entendo, Meu Senhor. 

O médico deu instruções, como não deixar água ou suor entrar em contato com a ferida, e depois se retirou. 

Os dois ficaram sozinhos novamente. 

— Radan.

Leshak foi capaz de fazer o que vinha adiando há algum tempo. Ele finalmente conseguiu abraçar Radan e confortá-lo sozinho. 

Ele sussurrou, colocando os lábios na testa. 

— Você ainda sente dor? 

— Está tudo bem, estou bem, Sua Alteza.

— Mentiroso. 

— … desculpe? 

Radan encolheu os ombros. 

— Quando pergunto se está bem, você mente para mim sem nem pensar. Não há problema em me dizer, eu quero ouvir. 

Não, Radan sempre esteve bem. Sua dor não vinha de um ferimento na pele. 

— Sério, está tudo bem. 

— Mentira. 

Leshak sorriu amargamente e deu um breve beijo na testa e na ponta do nariz. 

— Se você estiver com dor, peça analgésicos ao médico. Ele dará todos os remédios que você precisar. 

— …sim, Meu Senhor. 

A mão de Leshak bagunçou seu cabelo.

Esta foi a primeira vez que Radan descobriu que o cabelo pode ter tal uso. Quando Leshak esfregou a cabeça, a temperatura de seu coração aumentou. 

Ao considerar seu peito latejante, seu corpo automaticamente se inclinou em direção a Leshak, e suas lágrimas começaram a fluir, lágrimas que ele não sabia por que estava derramando. 

— A propósito, como você conhece as palavras em Seti? E novamente, o que você disse? E Eukut? 

Radan selecionou sua resposta com cuidado. 

Ele não poderia dizer que aprendeu isso com o Guia para assassinatos. 

— Eu… não sei o… através de cartas. 

— Então você aprendeu a falar? 

— Ouvidos, meus ouvidos são bons… então isso é…. 

— Ah sim. Você não pode ver com seus olhos, então seus outros sentidos devem ser sensíveis. 

Leshak tocou a orelha de Radan. Sensibilidade também significava toque. Radan, cujo lóbulo da orelha foi varrido, balançou os ombros. 

Leshak lambeu os lábios ao ver a penugem brilhando à luz da vela. 

— Sim, você tem ouvidos sensíveis. 

E no momento seguinte.

— …Senhor?

Radan paralisou. Foi porque Leshak mordeu o lóbulo da orelha. 

— Isso dói? 

Radan assentiu. 

— Sim…

Leshak resmungou. 

— Eu sabia. Então por que você mentiu? 

— Ah… o quê? 

— Fica parado. Em breve, você não sentirá nenhuma dor. 

Leshak colocou o pequeno lóbulo da orelha de Radan na boca e lambeu com a língua. O som crepitante incomodou seus ouvidos sensíveis. 

Não, seu corpo ainda estava ferido. 

Foi como da outra vez em que Leshak finalmente tirou a cueca. 

— Ahhh… 

Radan gemeu. Leshak riu como um homem mau quando viu suas costas curvadas para trás.

— Você pode ouvir? 

— Eu, eu… 

Leshak tirou os lábios do lóbulo da orelha. Seus lábios deslizaram pela linha de seu pescoço, eventualmente levantando sua cabeça, fazendo-o se inclinar para trás. 

Leshak fez com que ele se sentasse na cama. Enquanto seus lábios pressionavam a carne macia sob o queixo, suas mãos continuavam a se mover com firmeza para remover sua leve resistência. 

O calor de antes, interrompido pela invasão do assassino, ainda estava lá. 

Radan agarrou seu braço impotente. Foi o momento em que seu corpo magro e esquelético se tornou infinitamente promíscuo e sedutor aos olhos de Leshak. 

Radan não o rejeitou agora. Ele não se aproximou ativamente dele primeiro, mas suas mãos definitivamente o seguraram em troca. 

— Radan… Radan. 

Uma parte de sua mente também foi cortada. Talvez essa fosse a parte que continha sua paciência. Seu colarinho estava rasgado. Seus lábios que cavaram sob seu queixo se abriram, como se fossem engolir Radan. 

— …ah, isso! 

No entanto, as preliminares ofegantes que começaram ao acaso terminaram inesperadamente curtas. 

A língua que ansiava pela nuca de Radan provou algo amargo na ponta. Foi a pomada que o médico passou. 

— Porra! 

Leshak deixou Radan ir com uma expressão de profundo pesar. 

— Eu… ah? 

O rosto que não entendia nada fez com que Leshak se culpasse ainda mais. 

Leshak acariciou sua bochecha e Radan ergueu a cabeça naturalmente. Era um ângulo para beijá-lo.

Isso significava que Radan estava se acostumando com ele. 

Leshak disse.

— Eu não sabia que teria tanto autocontrole. 

Radan prendeu a respiração e esperou pelas próximas palavras. 

— Nunca pensei que ficaria tão louco a ponto de esquecer que você estava ferido. 

— … 

— Desculpa. Eu estava fora de mim ao ponto de esquecer que estava ferido. Não vou tocar em você por um tempo. 

Leshak vestiu de volta as roupas que acabou de puxar, os joelhos de Radan estavam dobrados, então suas calças ficaram presas. 

— Endireite as pernas, Radan. 

— Glup…

Leshak ouviu Radan engolir sua saliva. 

O rosto que geralmente parecia ignorante ou excessivamente ingênuo, agora tinha uma expressão muito complicada. 

— Radan? 

Foi a primeira vez que Leshak viu esse rosto. Radan engoliu em seco mais uma vez, como uma pessoa tentando dizer algo muito difícil. 

— Está tudo bem, está tudo bem… isso não é verdade… não é nada sério… estou bem, Alteza. 

— …

Desta vez, o rosto de Leshak tinha a expressão que Radan normalmente tinha. 

— Você sabe o que está dizendo? 

— Eu sei, Alteza.

— Você sabe? 

Radan acenou com a cabeça e tateou no ar procurando a mão de Leshak, e segurou-a. 

— Eu sei. 

Radan ergueu a mão e levou para seu rosto. Seus lábios vermelhos sorriram suavemente. Foi um sorriso estranho. 

Radan pensou que não seria capaz de dizer isso se não fosse agora. Ele queria falar o mais direto possível, sem gaguejar, então mordeu a língua na boca repetidamente. 

— Eu gosto de você, Meu Senhor. 

Radan disse que gosta de Leshak na pronúncia mais precisa que conseguiu. 

Seu coração estava satisfeito, mas estranhamente, lágrimas brotaram. 

— Eu gosto… 

‘Então está tudo bem.’

‘Você pode me levar de volta para lá.’

— Radan.

Radan pensou que a voz de Leshak que o chamava estava um pouco trêmula. 

——–

LILITH TRADUZ (@lilithtraduz)

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