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Lua de Sangue - Novel - Capítulo 12 - O Povo de Mjad

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  3. Capítulo 12 - O Povo de Mjad
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— Al Riksha irá definir em breve. 

Estas foram as palavras do Guia.

Aqueles que se esconderam como sombras das trevas levantaram a cabeça e olharam para o céu do amanhecer. Eles faziam parte de uma organização chamada O Povo de Mjab, e o Guia era um deles. 

Eles existem nas favelas além das fronteiras do Reino de Kemened e há muito tempo vivem como as sombras mais sujas da Família Real de Kemened. 

Era sua responsabilidade assassinar os inimigos da Família Real ou abortar antecipadamente o bastardo do Rei. No sétimo ano da guerra, a sua criatividade tornou-se a arma mais afiada da Família Real Kemened. 

— O Guia do Esquadrão desistiu? 

Quando alguém fez uma pergunta, o Guia assentiu. 

— Ele fez seu trabalho. Ele vai morrer sem arrependimentos nos braços de Al Riksha. 

Ninguém reagiu.

Na direção de seu olhar, deitado no chão ao entardecer, estava o acampamento onde Leshak estava localizado. 

Depois de um tempo… .

— Eu vejo algo. 

…disse o homem com a luneta. 

Com exceção de algumas sentinelas, o acampamento dormia ainda na escuridão. Agora estava iluminado e havia uma comoção de gente circulando. 

— É a tenda de Leshak Caliph.

O telescópio de Oeal mostrou tudo o que queria à distância. Ele podia ver os Cavaleiros Guardiões de Leshak entrando na tenda, gritando alto, viu um homem que parecia um médico correndo em sua direção, e até mesmo a comoção e a confusão que isso causou. 

— O assassinato parece ter ocorrido. 

— O corpo de Leshak? 

— Não pode ser verificado. 

— Isso é uma pena, e quanto à Cobra Azul? 

— Eu não consigo ver. Não parece que ele escapou.

— OK.

O Guia se levantou. 

— Vamos nos retirar.

A decisão foi tomada tão facilmente que até o povo de Mjab teve de perguntar.

— Você não vai guiar a Cobra Azul?

O Guia apenas o interrompeu e disse.

— É impossível. 

Ele não tinha intenção de ajudar Radan a escapar em primeiro lugar. Foi uma sorte que a Cobra Azul escondida se tornou amante do Leshak. Graças a isso, o povo de Mjab conseguiu matar Leshak sem nenhum sacrifício. 

Também foi uma sorte para ele que o Guia do Esquadrão anterior tivesse morrido. Agora ele governaria o povo de Mjab e viveria como o rei do submundo. 

Após a morte do Príncipe Herdeiro Leshak, a guerra certamente se tornaria ainda mais radical. O Império continuaria a lutar até ficar exausto e finalmente entrar em colapso, mas os cinco pequenos países desapareceriam primeiro do continente. 

O que se seguirá será o caos, e o caos foi o melhor lugar de onde as forças das trevas se espalham. Não havia necessidade de uma Cobra Azul aqui. 

Seu papel deve terminar com a morte de Leshak. A Família Real Kemened não tinha intenção de dar a recompensa prometida à Cobra Azul, e eles já sabiam que se a Cobra Azul traída abrisse os olhos para seu aliado, seria um desastre! 

Tudo tinha que terminar aqui. 

— Ainda não sabemos, então devemos verificar mais tarde. Vamos voltar em alguns dias. 

Ao mesmo tempo, o Guia teve uma desculpa para entrar novamente no acampamento militar de Leshak. Bastava arrumar algumas roupas, se vestir como alfaiate e entrar. Dessa forma seria possível confirmar a morte do Leshak sem qualquer suspeita. 

— Claro. 

O povo de Mjab desapareceu com as sombras. 

 

***

 

— Radan, Radan! 

Radan esfregou o pescoço, não conseguiu engolir a água fria que tentava entrar e cuspiu. 

— Ah… (tosse!)

Quando ele virou a cabeça e tossiu, uma mão familiar o puxou para mais perto e o abraçou com força. Dedos cravados em seu cabelo, Radan ouviu o nome de Deus citado em seu ouvido. 

— Graças a Deus. Droga, pensei que você estivesse morto! 

— Ah… .

Sua dor na garganta se tornou mais aguda com essas palavras. Radan relembrou a memória de Leshak estrangulando-o durante um pesadelo, foi uma lembrança terrível. Naquela hora, ele sabia que algo estava errado com Leshak. Radan levantou a cabeça nos braços dele, uma mão pálida acariciou o braço de Lesha. 

— Vossa Alteza… você está, você, está, bem… ? 

Leshak agarrou a mão de Radan. Sua expressão era áspera. Ele quase matou Radan com as próprias mãos há um tempo atrás. Um sentimento aterrorizante que não poderia ser descrito em palavras girava dentro dele. 

— Estou bem. 

Leshak sentiu aquelas emoções intensas apertando suas rédeas com as palavras dele. Por que Radan estava tão preocupado com ele? Ele quase o matou! Radan soltou um longo suspiro de alívio com sua resposta. 

— Estou, a, a,…. aliviado. 

As emoções que estavam em alta diminuíram lentamente. Quem não estava bem era Radan. Cada vez que tentava falar, começava a tossir. O médico que cuidou de Radan até então o aconselhou a enrolar o pescoço em uma toalha quente, dizendo que os músculos do pescoço devem estar lesionados. 

Ouviram sons de vozes desconhecidas aqui e ali, parecia que várias pessoas estavam agora na tenda de Leshak. Radan não sabia, mas houve uma grande comoção até que ele abriu os olhos. 

Karum não hesitou em jogar água fria para acordar o médico. O médico foi repentinamente atingido por um raio e não conseguiu recuperar o juízo, e Karum quase o arrastou para a tenda de Leshak.

A primeira comoção só terminou quando o médico disse que Radan havia perdido a consciência apenas por um breve período e logo acordaria. No entanto, a segunda comoção começou quando Radan não deu sinais de acordar, de qualquer forma, deu certo, felizmente. 

O médico preparou uma bebida para Radan e ele bebeu a erva sedativa. O pescoço machucado melhoraria gradualmente com o tempo, mas por enquanto a prioridade era controlar sua mente assustada. 

Depois de tomar a droga, ele adormeceu novamente. Somente depois de verificar repetidamente se sua respiração estava regular, o médico conseguiu deixar a tenda de Leshak. 

— Sua Alteza. Vá dormir agora.

Estas foram as palavras que Sidris disse a Leshak, que estava sentado ao lado da cama de Radan mexendo em seu cabelo em uma posição desconfortável. 

— Já é madrugada. 

— Deixa. Já dormi o suficiente. 

— Sua Alteza.

Leshak ouviu essas palavras com a testa franzida. A expressão áspera em seu rosto ainda não parecia querer voltar ao normal. Ele se atrapalhou com os olhos no ar e falou abruptamente. 

— Tive um sonho estranho. 

Ele estava falando sobre o sonho em que estrangulou Radan acidentalmente. 

— …sonho estranho? 

— Foi um sonho. Há anos que estou marchando no campo de batalha e nunca tive esse sonho. Pelo menos… …. 

— Isso pode acontecer com qualquer um, Meu Senhor.

— Nem todo mundo tenta matar alguém que está ao seu lado enquanto dorme.

— Sua Alteza. 

— Como eu… droga. 

O rosto de Leshak se contorceu. 

Quando ele abriu os olhos, viu que estava segurando o pescoço de Radan. O corpo de Radan cedeu impotente quando soltou um som sufocado. Leshak não conseguia acreditar no que tinha feito, mesmo olhando para as marcas de mãos nítidas em seu pescoço branco, ele enlouqueceu. 

Ele nem sabia quanto tempo havia passado depois disso. 

Quando o médico disse que ele teve sorte de não ter quebrado o pescoço, parecia que o chão estava afundando com ele junto, nem queria pensar no que teria acontecido se Radan não tivesse acordado novamente. 

— Mas não é engraçado que ele estivesse preocupado comigo. 

— Sua Alteza. É natural. Como você pode comparar sua vida com a de qualquer outra pessoa? 

— É isso? Sim, meu povo pensaria assim. Então esse cara também é assim. 

Leshak endireitou sua expressão distorcida. Ele novamente se tornou um Príncipe rigoroso e falou com seus homens. 

— Então, vocês podem parar de desenterrar informações pelas costas de Radan. Não faça mais isso. 

Karum piscou como se estivesse se perguntando o que isso significava, e Sidris e Abadd trocaram expressões envergonhadas.  

— Como você sabia? 

— Ouvi dizer que vocês foram parados pelo cafetão antes de montar no cavalo. Se fosse esse o caso, então seria óbvio.

Abadd abaixou a cabeça com uma expressão confusa. 

— Sinto muito, Vossa Alteza. Me castigue como achar melhor. Vou aceitar isso com carinho. 

— Não, saber que deixei você sozinho é o mesmo que dar instruções. Isto é minha culpa. 

Foi um sonho estranho. 

Tudo o que ele tinha visto nos seus sonhos parecia real até a última sensação. O mais inesquecível foi Radan, que devorou ​​seu coração. Ele queria esquecer aqueles olhos azuis assustados e deslumbrantes. Parecia que eram seus olhos, e não seus dentes, que perfuraram seu coração. 

Ele queria esquecer, mas não conseguia. 

– O Príncipe Herdeiro do Império Ibeden morrerá pela picada da Cobra. 

Foi o que a Vidente disse, mas ninguém levou a sério. Foi dito que o Profeta era senil apesar de sua tenra idade. 

Porém, ele foi picado por uma cobra durante o dia de hoje e, embora não tenha morrido, sonhou que a cobra havia consumido seu coração. 

Seria mentira dizer que nada aconteceu. 

Ele também desejava desenterrar a estreita ligação entre o assassino desconhecido e Radan novamente. É por isso que ele fechou os olhos por um tempo para as ações não autorizadas dos dois Cavaleiros Guardiões. 

Mas Radan disse que estava feliz por Leshak estar bem. 

Ele teve um pesadelo, mas Radan estava feliz por ele estar bem, seu alívio inocente tornou-se um espinho para Leshak. 

Era desconfortável como se houvesse espinhos na visão de Radan e nas mãos que o tocavam. O custo de duvidar de Radan, mesmo por pouco tempo, foi muito amargo.

— Desisti das minhas dúvidas. Posso ordenar que vocês sejam como eu, mas não mostre suas dúvidas na minha frente.

Abadd e Sidris inclinaram a cabeça. 

— Como quiser. 

O olhar de Leshak os deixou e voltou para Radan. 

— Vocês podem sair agora. 

Abadd, Sidris e Karum trocaram olhares rápidos. 

— Uma pessoa ficará ao seu lado, Sua Alteza.

— Não há necessidade. 

— Então vou ficar do lado de fora da tenda. Me chame se precisar de alguma coisa. 

Todo o acampamento, mesmo onde os três cavaleiros guardiões desapareceram, ficou tão quieto quanto antes de Radan adormecer. Leshak não se deitou na cama, em vez disso sentou-se ao lado de Radan e passou o resto da madrugada acordado. 

Foi a primeira vez que ele teve medo de dormir, foi a primeira vez que teve tanto medo da existência de alguém que não fosse ele mesmo. Era o medo do desconhecido, a suposição de que esta presença pudesse desaparecer. 

— Eu não vou perder. 

Leshak entrelaçou os dedos com os dedos adormecidos de Radan. Radan nem sequer se moveu. 

— Não vou perder uma segunda vez. 

Leshak se inclinou e colocou os lábios nas costas da mão de Radan enquanto o amanhecer lentamente afastava a noite manchada de pesadelo. 

 

***

 

Já passava do meio-dia quando Radan acordou. Por causa da dor de garganta, Radan foi forçado a comer alimentos que nunca havia experimentado antes. Era uma sopa de carne quente e espessa e cheirava muito bem.

Quando Radan hesitou, Leshak jurou pelo nome de Deus que era cozido com carne de cobra. Claro que isso era mentira, e o que Radan provou foi uma sopa feita de carne moída e batata. 

De qualquer forma, ele poderia facilmente comer a comida quente que não exigia mastigação. Enquanto ele continuava a pegar o que Leshak coagia a comer, aquela ‘mais uma mordida ’ acabou esvaziando a tigela inteira. 

Ele descobriu que seu corpo fica muito estranho quando está cheio. Era difícil respirar e sua cabeça estava constantemente pesada, pensou que poderia ser por causa do remédio que tomou novamente depois de comer. 

— Radan. Está dormindo?

— Não… Alteza.

Radan e Leshak estavam tomando sol em um pequeno monte atrás do quartel. À medida que o sol aquecia a pele deles, parecia derreter também as pálpebras. Ao perder a consciência, seu corpo continuou inclinado em direção a Leshak.

— Você pode dormir. Empresto meu ombro.

— Não… antes…  eu já dormi muito… . 

— Você parece meio adormecido.

Leshak bateu no ombro de Radan como uma piada. Quando o corpo de Radan se inclinou na direção oposta, Leshak rapidamente estendeu a mão e puxou o corpo dele em sua direção. 

Enquanto isso, Radan estava deitado no colo de Leshak. 

— Apenas durma. 

— Não…  

Não deveria ser assim. 

As coxas de Leshak, que serviam de travesseiro, eram duras e firmes. 

Um pensamento estava firmemente enraizado no lugar como um recife, mesmo quando seus sentidos estavam submersos.

‘Você tem que fugir.’  

‘Vamos, rápido.’ 

Você deve desaparecer do lado dessa pessoa antes que o Guia volte. 

No entanto, os movimentos de Leshak enquanto bagunçava seu cabelo eram muito suaves. Uma mão que desceu ao longo da linha do rosto tocou levemente o hematoma na nuca. Radan fez uma careta reflexivamente e Leshak não perdeu. 

— Dói muito? 

— ……. 

— Não. 

— Eu quase matei você. Você não está com medo? 

— …… .

— Não. 

Radan tinha uma má compreensão do comportamento dos outros. Leshak era apenas uma das poucas pessoas que conhecia. Ele não sabia o que poderia acontecer se Leshak tivesse um pesadelo, ou que por mais grave que fosse o pesadelo, ele nunca conseguiria entender.  

Em vez disso, o que Radan entendeu foi o sentimento de Leshak em relação a ele, sabia que não tinha intenção de matá-lo, então não ficou assustado. 

Ele sabia, então estava tudo bem. 

Em vez de falar, Radan se aproximou de sua mão que tocava seu rosto, podia ouvir Leshak murmurando alguma coisa, mas não havia distância entre eles.

Mais algum tempo se passou. 

Uma onda de sono gradualmente destruiu os recifes de Radan. Enquanto isso, Leshak estava olhando para o seu rosto e perguntou cansado. 

— Esta venda… você não fica desconfortável? 

— … … .

Seu dedo tocou o barbante que amarrava a venda. 

— Você não precisa usar na minha frente. 

— …… ! 

O sono fugiu dele.

A parte superior do corpo de Radan deu um pulo. Leshak, que quase bateu o queixo na sua cabeça, pressionou o ombro de Radan. 

— Está tudo bem, Radan. Por que está tão assustado? 

— N-não… está tudo bem… está tudo bem.

— O que quer dizer com ‘está tudo bem’? 

— Que… a venda está boa… não posso tirar isso do… aff. 

Radan ergueu o corpo e se afastou de Leshak. Leshak olhou para suas mãos vazias e depois olhou para ele com uma expressão de aborrecimento. 

— Você me disse para não olhar quando estava lavando o rosto. Qual é o motivo? 

— …

Radan inalou nervosamente. 

— Por que não consigo olhar nos seus olhos? Que tipo de coisa é essa? 

Radan estava desesperado para encontrar uma mentira. Mas, infelizmente, ele não sabia mentir. Tudo o que ele pôde fazer foi esconder a verdade que não deveria revelar. 

— É muito… feio… .

— Sério?

— Sim, você não pode ver… disseram que ninguém poderia olhar… então não…  

— Quem? 

— La-Laud… meu irmão mais velho…

— Está com cicatrizes? 

— …como? 

— Quão ruim poderia ser se fosse uma cicatriz? 

— … … .

Era uma pergunta na qual ele não tinha pensado. Radan fechou a boca e Leshak puxou o nó da venda. 

— Você não precisa acreditar em tudo que sua família fala. Mesmo que já seja ruim o suficiente não poder ver, isso não é motivo para você cobrir os olhos. Pessoas que acham feio não deveriam olhar. 

— N-não! 

Radan empurrou Leshak para longe. 

Ele recuou e agarrou a venda com força com as duas mãos. 

— Não, está tudo bem, Alteza. Não é possível. 

Pela segunda vez, suas mãos estavam vazias. A decepção dobrou. Parecia que Radan ainda precisava de muito tempo. 

— …tudo bem, entendi, não vou tentar forçar você a tirar.  

Radan mordeu o lábio e assentiu. 

— Vamos. Vamos terminar de dormir. 

— … 

Radan hesitou em se levantar e Leshak deu um pulo e o agarrou. Leshak o colocou de volta no colo e deu um tapinha em suas costas. 

— Não farei nada que você goste. 

— …ok, Meu Senhor.

— Você pode dormir mais. 

— Sim, Meu senhor.

Radan fechou os olhos. Os gestos que tocaram suas costas foram tão gentis e cuidadosos quanto antes. Radan confiava em Leshak. Mas acreditar e ficar ansioso por alguém são duas coisas diferentes. 

Quanto mais confiava nele, mas parecia que alguém estava colocando a mão em seu estômago e apertando seus intestinos. 

Não havia dispositivo para venda. Ele precisava de uma bola de ferro com um fecho muito pesado. 

‘Depressa… você tem que fugir.’

Estava frio e solitário dentro do portão de ferro. Mas era um lugar onde ele poderia proteger Leshak de si mesmo. 

Radan mordeu os lábios para não chorar. Por mais carinho que sentisse pela mão de Leshak em suas costas, seu medo crescia proporcionalmente.

Tudo isso estará perdido quando Leshak descobrir que ele é o assassino desconhecido.

‘Você tem que fugir!’

Se ele estivesse dentro do portão de ferro, não sentiria esse medo. Porque era um lugar onde não havia nada para proteger.

——–

LILITH TRADUZ (@lilithtraduz)

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