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Forced Estrus - Capítulo 10

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Capítulo 10 – O Jogo da Simulação Continua

  • Tradução: Mananan
  • Revisão: Mananan

 

Ed arrancou o casaco de Augus e jogou-o na grama. A pele desprotegida do ômega roçou contra a casca áspera da árvore, fazendo-o contrair-se de dor. Imediatamente, Ed afastou-o do tronco, protegendo suas costas com as próprias mãos.

Augus sentiu o corpo reagir novamente. Maldizia essa maldita sensibilidade de ômega – mal tinha gozado e já queria mais. Sempre acabava tendo dois, três orgasmos para cada um de Ed, ficando completamente exausto depois. Mas no calor do momento, seu corpo parecia ter um único propósito: ser possuído.

“Quer gozar de novo?” Ed sussurrou contra seu ouvido, língua percorrendo a curva da orelha. “E aí, como você acha que o sistema vai contar isso? Acha que o que você jorrou em mim conta como dano?”

Entre gemidos abafados, Augus lançou um olhar assassino: “E… nh… quando você… ah… me encher… por dentro… como vai ser?”

A voz rouca de Augus era como um veneno para Ed – cada suspiro, cada sílaba o levava mais perto do limite. Perdeu a capacidade de raciocinar, capturando aqueles lábios entre os dentes enquanto enterrava-se fundo, repetidamente, fazendo Augus perder o fôlego a cada investida.

Augus estava tão perdido nas sensações que achou que morreria ali. Quando ouviu o comando de Ed – “Segura em mim” – mal teve tempo de reagir antes de sentir sua outra perna sendo levantada no ar. Ed envolveu suas coxas e ergueu-o completamente, deixando apenas onde estavam unidos como ponto de apoio.

Naquele estado de suspensão, Augus sentiu-se desmaterializar. Tudo que existia eram as mãos enlouquecidas agarradas ao pescoço de Ed, suas pernas escancaradas e a dor-delícia de ser tomado tão profundamente.

Tão fundo…

A última gota de consciência de Augus evaporou.

Era um pouco profundo demais… tão profundo.

“Espera… Ah!”

De repente, Ed sentiu as pernas de Augus — não, o corpo inteiro — tremendo violentamente. Deu mais algumas investidas, e a reação de Augus foi muito mais intensa que antes.

“Não estou… nh… bem…” O gemido que Augus mantinha contido na boca irrompeu sem controle, enquanto seu corpo parecia prestes a se entregar completamente.

“…” Ed viu que seus braços estavam cedendo. Deitou-o na grama, usando as roupas jogadas no chão como amortecimento. Antes que Augus recuperasse a consciência, Ed já o penetrava novamente, com as pernas abertas, atingindo o fundo.

“Você…” Ed encostou a testa na dele, fitando-o. “Seu trato reprodutivo… está só um pouquinho deslocado.”

Augus estacou. Fazia tanto tempo que havia esquecido sobre ômegas e suas configurações.

Ser penetrado no trato reprodutivo significava…

Ser marcado completamente, reduzido a um acessório de outro, a uma ferramenta para procriar?

A razão dizia que não podia permitir, mas seu corpo abriu o canal interno, mesmo que minimamente. O que aquilo significava?

Uma marcação temporária podia ser feita com uma ejaculação simples, mas a marcação completa exigia consentimento mútuo. Embora ômegas tivessem submissão natural aos alfas, bastava recusar-se a abrir o trato para impedi-los. Claro, havia casos de abertura forçada, mas, em geral, abri-lo era sinal de aceitação.

Com a mente em caos, Augus falou rouco: “Não… entre.”

Ed mal conseguia controlar-se, mas ainda articulou: “Desculpe. Sabe como é difícil para um alfa se conter?” Especialmente com o ômega paralisado e olhando para ele com as faces coradas. “E você não está sendo convincente.”

“Não, é sério… Pelo menos agora não.” Seus olhos suplicavam.

Ed revirou os olhos. Como Augus não cedera, ele recuou. A cada investida, evitava penetrar por completo, contentando-se em esfregar e estimular a entrada, deixando-a vermelha e inchada. Sua mente era um turbilhão.

O que significava Augus ter aberto o trato? E só um pouco? Por que não o deixava entrar? Toda a decisão e racionalidade que tinha em combate desmoronavam ali, substituídas por um coração acelerado e uma inquietação avassaladora.

Sem poder aliviar a tensão no próprio corpo, Ed concentrou-se na parte superior de Augus. Mantendo o ritmo das embestadas, abriu suas pernas e passou a dedicar atenção ao peito. Seus dedos ásperos esfregavam os mamilos, apertando-os entre polegares e indicadores — ora com força, ora com suavidade —, deixando Augus totalmente vulnerável.

Augus jazia na grama, o rosto e as coxas arranhados pelos gravetos. Suas roupas, amassadas pelo movimento, mal cobriam seu corpo. Apesar de saber que estava deitado no chão, sentia o frio da grama simulada e o cheiro de terra. Enquanto ele estava quase nu — apenas com a cueca pendurada na coxa e o casaco removido —, Ed permanecia vestido, apenas com o pênis para fora do zíper. A diferença exacerbava sua vergonha, quase como se estivessem ao ar livre. Augus cobriu os olhos, sem coragem de pedir que Ed se despisse.

Percebeu que o trato reprodutivo não se fechara — pelo contrário, abria-se mais. Augus ficou agitado, confuso, sem saber se Ed notara.

“Não… nh… goze dentro…”

Ed suspirou. Não era o período de cio, então ainda tinha autocontrole: “Não quer que eu entre, nem que eu goze. Você vai me matar.” Mesmo assim, brincou com a entrada, alargando-a com a cabeça grossa do pênis em movimentos de vai e vem.

“Ah! Não… brinque…” Pela primeira vez, Augus agarrou o pênis de Ed: “Você não quer correr o risco de ter um filho, quer?”

Ed não recusou o toque. Aproximou-se para facilitar o movimento: “Não quero… Mas se nascer, talvez seja bom.”

“Você…” Augus não sabia se era porque ouviu isso ou porque sentiu seu pênis coberto com seu próprio líquido obsceno, o que raramente deixava seu rosto vermelho, “…que tipo de piada é essa?”

“Não é piada.” Ed abandonou o tom brincalhão, olhando-o seriamente.

“…De jeito nenhum.” Augus recuou.

Ed não ficou decepcionado. Ficaria surpreso se Augus aceitasse a ter um bebê. Ed apenas sorriu e encerrou a conversa, inserindo três dedos no ânus já lubrificado. O corpo de ômega facilitava a ejaculação sob estímulo anal — e, como previsto, Augus não resistiu quando Ed pressionou seu ponto sensível. Esfregou-se no chão, e o pênis pulsou, prestes a gozar.

“Juntos.” Ed estendeu a mão e beliscou a ponta da ereção de Augus. Ele encarou o rosto vermelho de Augus, que estava prestes a gozar, mas foi contido à força.

Ed usou a outra mão para segurar a própria ereção, que Augus acabara de tocar. Observando a expressão de sua própria luxúria intolerável e a expressão de Augus, forçado a se conter antes do clímax, Ed começou a se esfregar nele e gozou ao mesmo tempo que Augus em um piscar de olhos. Embora Augus estivesse restrito e não conseguisse gozar até então.

Depois de ser segurado por um longo tempo, Augus gozou com os dedos dos pés esticados, e um jato de sêmen caiu nas mãos de Ed. Ed gozou pela primeira vez naquele dia, despejando ajoelhado todo o líquido branco no peito de Augus e um pouco em seu rosto.

Após o clímax, a luxúria logo passou. Não havia nem mesmo algo para limpar. Ed precisava terminar a simulação primeiro. Ele foi até a adaga que acabara de ser jogada fora, pegou-a e deu uma estocada agradável e relaxante em seu próprio coração. A lâmina da adaga desapareceu no momento em que tocou seu corpo, junto com a floresta e a grama exuberantes.

Após recobrar a razão, Augus percebeu que o céu azul havia se transformado em um teto metálico e percebeu que a simulação havia terminado. Relutantemente, ele se apoiou na cadeira, o que o fez lembrar de como um agradável treinamento de simulação mais tarde se transformou em sexo.

A decisão final foi, naturalmente, que Augus venceu, porque Ed finalmente “cometeu suicídio”, mas ninguém se importou com o resultado naquele momento.

Os dois, casualmente, encontraram o banheiro de um quarto de hóspedes para tomarem banho juntos. No processo, ficaram excitados e transaram de novo.

“Você veio aqui de propósito hoje?” Augus não confiava no caráter de Ed.

“É muito errado. Eu queria muito te fazer feliz antes de usar o treinamento de simulação.” Ed abotoou a camisa, desanimado. “Você não gostou?”

Augus ficou em silêncio. Hoje, ou a última sessão de sexo, era de fato o seu momento mais feliz dos últimos meses. Eles fizeram amor agora mesmo.

“Da próxima vez, teremos que trazer um inibidor e teremos outra luta.”

“Ok, vamos voltar na semana que vem.”

Ambos tacitamente não falaram sobre o trato reprodutivo.

Já era noite após a primeira limpeza e foi difícil para Ed voltar. A governanta havia recebido ordens para preparar o jantar. Ed também ficou com Augus para comer. Como resultado, no meio da refeição, o terminal de Ed recebeu um aviso de reunião urgente do exército: “É noite, vocês nem deixam as pessoas comerem à vontade…”

Alfred, do outro lado, mostrou-se gentil: “É uma reunião de emergência, largue o que estiver comendo.”

Ed imediatamente ficou sério. Ele achou que não seria fácil: “Ok, estou indo.”

“Preciso ir para o quartel. Continue comendo…” Ed pegou o guardanapo e o colocou de lado. Levantou-se para ir embora. Não sabia que horas seriam quando voltasse. Disse a Augus: “Você deveria passar a noite aqui…”

No entanto, Augus não parou de pegar a faca e o garfo. Olhou para ele e disse: “O que você quiser.”

Ed não tinha certeza. Não havia proibição na velha casa. Havia apenas um grupo de governantas e empregados. Se Augus quisesse fugir, não poderia impedi-lo. Mas agora não havia tempo para mandá-lo para casa. Poderia levá-lo consigo para a reunião militar? Então, ele não estaria longe de ser demitido.

“Calma, eu não vou fugir. Deixe as algemas e eu me algemo depois.” Augus percebeu o que ele estava pensando.

Ed olhou para as governantas e criados que baixavam a cabeça e agiam obedientemente como pessoas transparentes. Ficou constrangido: “Esqueça. Matthew, leve-o para o meu quarto esta noite.”

“Sim.” O mordomo assentiu e veio ajudar Ed a vestir o casaco. “Tenha cuidado no caminho.”

Ed não se importava com mais nada. Ele correu para o ponto de encontro.

Continua…

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