Forced Estrus - Capítulo 03
Capítulo 03 – Sentar e ter uma boa conversa?
- Tradução por: Faust
- Revisão por: Mananan
No ar, ainda havia o cheiro de feromônios de ambos os lados, que estavam vagamente misturados. Ed pegou o homem que ainda estava impotente em seus braços.
“Me solta, eu posso ir sozinho.”
Ed olhou para Augus, que ainda arfava, mas não conseguia controlar seu rosto. Com cara de quem não queria conversa, ele decididamente ignorou a bravata do outro. Sentir muito pelo outro estar sofrendo não era mais o mesmo para ele agora. Ele levou o outro homem para o andar de cima diretamente. Passando pela sala de estar, ele disse ao robô empregado doméstico suspenso no ar para contatar o laboratório amanhã para enviar o recipiente de volta.
Após trazer ele para o seu quarto, Ed também removeu as algemas que estiveram prendendo as mãos de Augus. Não se tratava dele estar tranquilo, e sim Augus estar em um estado tão enfraquecido que não era nem um pouco ameaçador. Haviam duas marcas vermelhas nos pulsos de Augus que chamavam a atenção.
“Onde é isso?” Augus estava tenso, olhando em volta, observando Ed com a guarda alta.
“Minha casa.” Ed então percebeu que Augus estava sentado no sofá pelado e pegou uma camisa do guarda-roupas e a jogou. “Não procure por uma saída. Há duas rotas de fuga, e ambas estão sendo monitoradas. Você não pode escapar para o jardim mesmo se usar uma porta ou janela.”
Augus não esperava que ele visse através de seus pensamentos em um segundo, quando pensou ter escondido tão bem. Ele sabia que era impossível fugir. Ele pôde apenas pegar a camisa com mãos rígidas. Seus movimentos eram tão lentos porque suas mãos estiveram presas desde que foi capturado, e ele sentia-se como uma pessoa deficiente. Na sala de interrogação, preso por algemas, no laboratório, e algemado na sala de operações, ele não esteve livre por um tempo.
“Roupas de baixo estão embaixo no armário. Pegue elas.” Ed observou Augus vestir suas roupas com um pouco de vergonha, e descartou a ideia de ajudá-lo pois o outro não poderia parecer mais envergonhado.
Comparado com vestir a roupa de baixo de outra pessoa, estar pelado era obviamente mais humilhante. Augus não conseguia mais pensar nisso e a vestiu.
“Por que eu iria…” Augus originalmente queria dizer que estava bravo, mas quando essas palavras vieram à sua boca, ele não pôde dizê-las.
“Você não sabe?”
“…”
“Você foi temporariamente marcado por mim.” Ed não se importava de lembrar Augus do óbvio, “Você é um ômega agora, fisicamente. Embora não haja certeza, de acordo com o laboratório, de que você será capaz de engravidar…”
Augus cerrou o punho, apertou os dedos na sua palma, e sua voz explodiu com raiva “É contra a lei remodelar o corpo humano!”
“É uma coincidência que eu também pense assim”, Ed disse, “mas infelizmente, no Império, realeza é a lei.”
Essa era uma grande verdade. Sob o comando absoluto da família real, ao que o imperador aquiescer será a coisa certa. Lei? Não era feita pelos nobres.
“Eu já disse que não sei nenhuma informação confidencial federal.” Além disso, Augus não acreditava que o Império pagaria pela informação que não contou, “O que você quer fazer?”
“Primeiro de tudo, isso é do interesse pessoal da sua Alteza, o Terceiro Príncipe. Isso não tem nada a ver comigo.” Ed isentou-se rapidamente.
“Nada a ver com você?”
“…”
Sim, mas veja a situação atual. Augus estava na casa dele, vestindo a camisa e cueca dele, e ainda tinha as marcas de dentes dele em seu pescoço. Isso tinha demais a ver com ele.
“Estou te ajudando.” Ed sorriu impotentemente. Se ele realmente estivesse “com o Terceiro Príncipe”, teria liberado feromônios de alfa agora a pouco para perguntar toda a informação que Augus sabia.
“Muito obrigado mesmo, mas não vejo o porquê de você me ajudar.” Augus sorriu sarcasticamente, mas seus olhos estavam fixos em Ed, que estava sentado na cama e começou a tirar suas roupas.
“Não fique nervoso. Eu não tenho nada para fazer contigo, pelo menos não por hora. Agradeça o tubo de inibidor que eu tomei com antecedência.” Ed olhou para o rosto dele como um inimigo e começou a flertar, “Se não fosse por ele… estima-se que por agora, você estaria gemendo no chão do porão.”
O rosto de Augus estava branco e vermelho de raiva. Ele pensou sobre sua aparência agora a pouco, mas não bolou nem meia palavra para refutar.
Ed tinha certeza de que se não fosse pelo bom senso de Augus, ele teria definitivamente vindo e batido nele.
“Se você aprendeu o senso comum de fisiologia, você deve saber que só morder através de glândulas não pode ajudar alguém a aguentar o cio, certo?” Ed ainda sentia que o doce feromônio de Augus era convidativo, mas não era tão forte agora, e havia diminuído de uma propagação indiferenciável em centenas de metros para apenas o alfa que havia marcado-o temporariamente.
Augus sabia disso, é claro. Mesmo se ele não aprendeu conhecimento fisiológico por completo, ele podia sentir que a sensação quente e seca em seu corpo ainda estava resistível.
Mas talvez apenas por alguns dias.
“Você pode escolher outros, também. Tenho certeza de que há muitas pessoas dispostas a te ajudar com a tarefa de passar pelo seu cio. Mas acredite, você nunca vai querer escolhê-los. Embora eu não saiba quais truques eles vão usar, pelo menos se escolher outros, você nunca vai sentar no sofá e conversar com eles.”
“… Você está me ameaçando?” Augus olhou para Ed em suas roupas de baixo.
“Só estou dizendo a verdade”, Ed disse, olhando para Augus com um olhar sincero. “Bom, não é como se não tivéssemos feito isso várias vezes antes, não é? Sendo honesto, como soldado, você é um inimigo digno de admiração.” Ed viu que o corpo tenso de Augus relaxou um pouco, e disse, “Eu admito, estou tirando vantagem de você, mas pelo menos não vim te humilhar.” Então adicionou, “Além disso… você não tem outra opção, tem?”
O quarto ficou quieto por alguns segundos.
“Você pode me matar?” Augus perguntou em uma voz rouca.
“… Não.” Ed ficou desnorteado por um momento, e se pôs num lugar onde pessoas normais podem acabar tentando morrer, pelo menos com dignidade. “E eu não tenho esse direito.” Ed pensou, mesmo se eu tivesse o direito, eu não te mataria.
Ele admitia que Augus, no momento, era mais atraente para ele. Ele não suportaria ver Augus morrer.
Provavelmente pela marcação temporária, Ed disse a si mesmo.
Não era surpresa Augus receber tal resultado. Ele deu um murmúrio baixo, “Entendo.”
O que eles fariam agora?
Ed olhou para o outro suspeitamente. Augus havia superado mais rápido do que ele esperava.
“O que eu preciso fazer?” Augus recuperou sua expressão fria.
“Hum… vir aqui e tirar suas roupas e dançar para mim?” Ed obviamente viu a expressão calma de Augus começando a colapsar. “Tô brincando. Vai tomar um banho primeiro. Use meus produtos de higiene pessoal e toalhas primeiro. Irei pedir um novo conjunto depois.”
Augus parecia odiar as piadas ruins de Ed e foi direto para o banheiro. A velocidade do seu banho era bem estilo militar, e ele era rápido em batalha. Logo ele saiu com seu cabelo molhado, sua camisa foi vestida ordenadamente, e sua parte de baixo estava coberta com uma toalha.
Ed estralou a língua e entrou no banheiro.
Após lavar-se, ele foi até a sala de estar, pediu um conjunto de produtos de higiene, e pensou sobre, limitando o acesso de Augus ao seu quarto. A situação atual não era o bastante para ele dar a Augus muita liberdade. Afinal, Augus não era realmente um Ômega fraco e delicado, mas sim um soldado treinado. Mesmo se ele estava em tal bagunça agora, Ed não tinha dúvidas de que se ele tivesse a chance, o outro tentaria fugir, ou até realizar sua própria decisão.
Quando terminou, ele voltou ao quarto e encontrou Augus ainda sentado ao lado da cama na mesma posição. Após ouvir seus passos, Augus virou a cabeça nervosamente para encarar Ed.
“Você vai dormir de camisa?” Ed prontamente desenrolou a toalha em sua cintura e foi para a cama pelado.
“Eu posso dormir no sofá.”
Resposta errada.
Ed desligou a luz, e ali apenas havia a fraca luz da lua através da janela.
O corpo de Augus tensionou subitamente e inconscientemente fez um gesto de defesa.
“Eu vou tirar para você.”
Depois disso, Ed cercou Augus pelas costas e desabotoou sua camisa com mãos ágeis.
“Pare!” Augus avançou para detê-lo, mas ele foi arrastado para a cama, e Ed rolou por cima e pressionou-o embaixo dele, “Espera, espera! Eu posso tirar sozinho…”
“Tarde demais, eu já tirei.” Então Ed jogou a camisa dele no chão, segurou o rosto de Augus em uma mão, beijou-o no pescoço, estendeu a outra mão, puxou a toalha, e acariciou seu pênis.
A razão de Augus o fez querer estapear Ed, mas o feromônio de alfa liberado por Ed o fez apenas tocar a mão do outro. Ed era encarado pelos olhos raivosos do outro, mas apenas sentiu que ele estava um pouco duro de novo. Ele roçou contra Augus através da cueca.
“Não se mova”, disse Ed, cercado pelo feromônio do seu “próprio” Ômega. Ele apenas sentia que não poderia estar mais feliz. Ele sorriu para Augus e disse, “Eu só quero esfregar, se você resistir eu vou colocar dentro.”
A ameaça ainda era muito efetiva, e claro, Augus congelou.
“Você está duro também.”
O corpo, que ainda estava no cio, estava extremamente sensível. Após ser esfregado algumas vezes, a roupa de baixo já estava ensopada pelo pré-gozo que escorria de Augus. Quando Ed percebeu, ele esfregou a área com seu dedo indicador. Augus tentou impedir que a mão de Ed se movesse. Ele cobriu sua boca imediatamente, mas deixou escapar alguns suspiros.
Que pena. Ele pensara que os sons eram muito atraentes.
Ed nunca pensou que um dia acharia o antigo major-general da União Augus atraente.
“Confortável?” Ed perguntou, junto à orelha de Augus.
“Cala… sua… boca…”
Ed obedientemente “calou a boca”, sua mão se moveu mais rápido, o corpo de Augus estava tenso, e seus dedos do pé dobrados. Ed tirou suas roupas de baixo quando viu, e esfregou os dois pênis juntos firmemente enquanto os segurava em suas mãos. Augus chocou-se e estremeceu. Após ser esfregado algumas vezes por Ed, ele gozou e afundou na cama macia. Mesmo em alguns segundos de transe, Augus apenas gemeu no momento em que alcançou o ápice. Ed estimou que ele havia colocado toda a sua razão restante em se controlar para não gritar.
Ed alcançou a mão de Augus e continuou a ajudá-lo até que ele pudesse recuperar os sentidos. Finalmente, ele olhou para o outro, mas não gostou da situação.
Continua…