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Cachorro Na Gaiola - Novel - Capítulo 2 - Zona de Crime

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Era um garoto com uma aparência inocente.

As breves impressões do homem se resumem a tudo isso. O que importava para ele não era o fato do ômega estar exalando feromônio, mas sim a razão pela qual a presidente Nam enviou esse ômega.

Foi ele que completou a inspeção dos contêineres que chegavam da Sérvia a Incheon pela rota do Vietnã. A presidente Nam administrou a carga na Coréia, portanto, se o conteúdo fosse alterado com alguma intenção obscura, seria em Incheon.

Mesmo quando dezenas de bilhões de dólares sumiram, não havia impaciência na atitude do homem. Yeon não parecia se incomodar com a situação. Ainda assim, ele olhou para o ômega preso em um contêiner, ao invés de uma arma de metal frio, com um rosto entediado.

Mesmo que a luz criada por Chulwoo fosse muito eficiente, o pequeno ômega apenas olhou para ele. Yeon cruzou os olhos levemente com ele, cujo rosto não continha nenhuma expressão facial.

Bem a tempo, foi possível ouvir o som de vibração. Chulwoo desligou a lanterna do seu telefone e verificou o nome na tela. Era a presidente Nam.

— CEO, é a Sra. Nam.

Chulwoo relatou enquanto tirava os olhos da tela do telefone. Era a mesma voz de sempre, mas ele teve que se esforçar muito para não mostrar a testa franzida. Era porque o feromônio fluindo do canto do contêiner estava consumindo seus nervos. Estar no contêiner com um ômega exalando feromônio não era uma sensação agradável para ele.

Se fosse um alfa normal, seus olhos teriam se revirado e corrido em direção ao ômega, mas Chulwoo e os outros por aqui não eram alfas comuns. Para eles, o feromônio era nada mais nada menos do que algo que roía seus nervos e o irritavam.

— O que gostaria de fazer?

Chulwoo perguntou e olhou para ômega acuado no canto. Não era como se ele estivesse derramando feromônios porque queria. Em vez de provocativo, parecia mais com o cheiro persistente, como perfume. Estava claro que se tratava de um ômega dominante, por sorte os alfas eram bem treinados.

— O que vai fazer com esse ômega?

Afinal, não era um presente comum.

— Presidente Nam, por acaso tem uma câmera de vigilância aqui?

Yeon fez uma piada boba olhando para o telefone de Chulwoo

— Está me ligando em um momento fantástico.

Ele disse, mas não atendeu o telefone. Ele não era um cachorro esperando uma ordem de seu mestre, e ele não pretendia aceitar isso facilmente. Foi a outra parte que teve que esperar pela ligação, não ele.

BIIIII

O telefone desligou enquanto estava devaneando. Imediatamente, ele começou a vibrar novamente. Quando olhou para o nome, parecia que ligou novamente assim que caiu a ligação. Chulwoo, que trabalhava pra ele há muito tempo, colocou o telefone no bolso. A vibração continuou, mas ele ignorou como se não pudesse sentir nada.

Chulwoo imediatamente se virou e desapareceu do contêiner. O som de piso em um pedaço fino de metal ecoou pelo espaço vazio, um após o outro. Yeon examinou cuidadosamente o ômega agachado sob o chão áspero. De casaco a roupas, sapatos e meias, eram todos artigos de luxo caros. Mas não era uma roupa muito apropriada para se proteger do frio.

A distância de Incheon a Busan é bastante curta para carga, mas agora é dezembro. Mesmo que fosse difícil suportar o frio no contêiner com aquela roupa, ômega tinha uma expressão indiferente como se estivesse familiarizado com a sensação. Ele não pediu ajuda, não perguntou onde estava, ou quem era aquele homem. Tudo o que ele estava fazendo era olhar para o homem à sua frente.

— Diga qualquer coisa.

Yeon pediu ao ômega, batendo em seus pés. Os sapatos grandes combinavam de perto com os tênis que não eram tão grandes.

— …o quê?

Com o rosto pálido, ele respondeu bastante tarde. Foi uma conversa estranha para se ter no início do inverno, mesmo em um contêiner perto da praia onde o vento soprava frio. Foi uma visão que outros achariam engraçada, mas nenhum dos dois riu.

Nada ali era engraçado, Yeon notando a falta de reação ergueu uma sobrancelha e disse.

— Eu não acho que você esteja drogado, dada a sua resposta direta.

Ele inclinou a cabeça de lado. Por que um ômega dominante, que estava vestindo coisas caras, foi jogado no contêiner? Estava claro que o presente de Nam, é um presente cuja a intenção era desconhecida. Yeon odiava presentes com intenções obscuras.

— Aqui…

Quando ele estava prestes a se sentir entediado, o ômega abriu a boca. Era uma voz baixa, mas clara, Yeon olhou para o dono da voz abafada. Yeon estava curioso para saber o que a outra pessoa iria dizer. Se perguntou qual palavra diria primeiro, ou se seria um apelo semelhante aos pedidos por tantas pessoas que se aproximaram dele.

— …é o mar?

Foi uma pergunta estranha.

Yeon torceu a boca sem perceber. Não havia como o homem à sua frente saber se era uma risada agradável ou uma risada ridícula que vazou dele. Mas uma coisa estava clara: ele não estava se sentindo mal. Yeon estava tão absorto em um tédio que poderia morrer amanhã sem nenhum débil interesse na situação agora.

Por outro lado, pensou que o ômega pudesse ter tomado alguma droga. Ele não acreditou que estavam no mar dentro de um contêiner.

Mas não importava para ele se o pequeno ômega usava drogas ou não.

— Vamos.

— …

— Vamos ver o mar.

Yeon lentamente deu as costas. Como seus pés se tocavam, os tênis eram arrastados para os lados ao longo dos sapatos. Ouviu-se um som de arranhões, como se a sola fosse esfregada. O homem franziu a testa ligeiramente, mas isso foi tudo.

— Saia, a menos que você queira ser estuprado por animais alfa no cio.

Não há nenhum alfa para se preocupar agora, mas a história seria diferente se ele deixasse o porto sem as pessoas que estavam sob o comando de Yeon.

Este local costumava ser uma zona de crime. Algumas pessoas entravam e saiam por causa de pequenos trabalhos ilegais, mas também era um lugar onde entravam e saíam, quando queriam esconder algum corpo dos olhos de alguém. Se ele estava derramando feromônios assim, seria pedir demais para passar a noite em segurança.

Ao invés de persuadi-lo a ficar com seu corpo agachado em um canto, apenas deu as costas para o ômega e seguiu para fora do contêiner. Como esperado, um som que não queria ouvir penetrou em seus ouvidos.

Quando saiu, Chulwoo se aproximou. O nome da presidente Nam ainda estava na tela do seu telefone. Seus olhos estavam no ômega atrás de Yeon, ele não conseguia tirar seus olhos do ômega.

— CEO.

Yeon pegou o telefone que estava nas mãos de Chulwoo. Ao mesmo tempo a vibração parou. Olhando para a tela, o número 18 estava gravado ao lado da palavra chamada perdida. 

— O motorista?

— Troquei por um beta.

— Pegue outro carro e me siga.

— Sim, senhor.

Chulwoo parecia um pouco desconfiado com o ômega, como se ele pudesse oferecer algum risco, mas respondeu obedientemente.

Porém a princípio ficou preso no lugar, depois que seu chefe se dirigiu ao carro. O outro alfa permaneceu no lugar, como se fosse uma estátua. 

Ao chegar no carro, Yeon abriu a porta traseira sozinho. Então se inclinou em direção ao assento, olhando para ômega, que o seguiu. O telefone em sua mão ainda vibrava com um flash de luz.

— Entre.

Pensando em uma possível rebelião por parte daquele ômega inexpressivo, Yeon ficou chocado ao ver como ele entrou obedientemente no carro.

O telefone vibrou novamente, mas Yeon tragou a fumaça do cigarro em vez de atender a ligação. Ele moveu os dedos no momento em que o telefone desligou.

— Presidente Nam, está com pressa?

— Yeon! Você vai realmente fazer isso?

— Fazer o quê?

Yeon levantou lentamente os cantos da boca e respondeu de maneira cínica para a pessoa do outro lado do telefone.

— Quem entrou em contato com o secretário Chulwoo?

— Isso é um presente surpresa, mas não seria divertido se eu avisasse com antecedência.

Parece que ficou bastante nervoso com a pessoa que decidiu presentear. Vendo que ela ligou desde que chegou para verificar os itens.

Yeon expressou seu desconforto pela primeira vez. Seu tom e expressão estavam misturados com piadas, mas Chulwoo, que estava ao seu lado, sabia bem que era uma atitude sarcástica. A presidente Nam também conhecia Yeon há muito tempo, então estava ciente disso.

— Você salvou esse ômega dominante? Está com medo de eu possa perder o controle por causa do feromônio dele?

— O quê? Ha ha, CEO Yeon. Se você soubesse quem ele é, iria querer cortar a língua de quem disse isso.

Pelo tom pouco cordial, ficou claro que Yeon não estava muito interessado no assunto. Em vez de brincar com as palavras, ele apenas perguntou sobre os negócios.

— Então e quanto aos negócios?

— Estou em Incheon e de mãos atadas. Irei mandar buscá-lo e enviar por outro caminho em breve…

— Presidente Nam. Espero que este não seja nosso último negócio. 

— Não se preocupe. Acha que sou louca de roubar suas coisas?

— É o bastante.

— Como está meu presente?

Yeon se inclinou em direção à janela para dar uma olhada naquele rosto confiante. Com rosto próximo à janela, viu seu presente ômega. 

— Não sei o que você quer que eu faça com essa criança.

O som da respiração da outra pessoa se tornou áspero. O homem era bastante paciente, mas não quando se tratava de algo tão frívolo. Foi no momento em que estava prestes a desligar o telefone sem qualquer hesitação quando a voz do outro lado falou.

— Ele é neto do presidente Jeong. Seu nome é Jeong Heeyeon!

Yeon olhou fixamente para o ômega, Heeyeon, que estava sentado no carro com uma expressão calma. Heeyeon estava olhando para o encosto do assento à sua frente com as pálpebras semicerradas. A primeira vez que viu o rosto do alfa, não havia nenhuma expressão de ansiedade em seu rosto.

— É Jeong Heeyeon?

— Não te falei? É um presente surpresa.

Ao contrário da voz da outra parte, onde podia sentir sua alegria, o rosto de Yeon ainda era indiferente.

— Realmente não achei que fosse encontrar ele.

— Cumpra a promessa que me fez. Você disse que agiria assim que encontrasse o neto do presidente Jeong, não é mesmo?

— Claro que sim.

Yeon endireitou o corpo e estendeu a mão para o lado. Um cigarro encurtado pendurado entre seus dedos longos. Quando Chulwoo estendeu um cinzeiro portátil, ele soprou as cinzas uma vez e depois apertou o cigarro para apagá-lo. Ao mesmo tempo, o telefonema também foi interrompido.

— … CEO.

— O presente que Sra. Nam preparou é interessante, não é mesmo?

Ao contrário dos longos cantos rasgados de seus lábios, ele não parecia muito engraçado. O homem ficou em silêncio por um momento como se estivesse pensando em algo, imediatamente abriu a porta do carro e sentou no banco de trás.

——–

LILITH TRADUZ (@lilithtraduz) (Doado pela Ah-Ri Novel’s 1 ao 51 )

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