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Cachorro Na Gaiola - Novel - Capítulo 14 - Zona de Crime

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— Heeyeon-ah.

— Ah, o quê?

Yeon entrou no carro e chamou Heeyeon. Mesmo depois de beber água, os soluços não cessaram.

— Você está bem?

— Ham? Ah, sim, por quê?

— O Diretor Kang liberou os feromônios em você.

— Ah… 

Heeyeon mexeu os dedos lembrando daquele momento antes de responder.

— Acho que está tudo bem… 

Claro, ele sabia que Yeon não acreditaria tão fácil na resposta, então Yeon estreitou os olhos. Seus olhos, que se curvavam lentamente como se medissem algo, eram ameaçadores.

— Você gostou?

Ele perguntou com uma voz suave para não assustar Heeyeon. Era uma voz que escondia perfeitamente o leve desconforto.

— O quê? Não.

— Mas você disse que estava tudo bem.

— Ah, não é isso… estava tudo bem porque as roupas tinham seu cheiro.

Os olhos estreitos secretamente suavizaram um pouco, e então uma curva suave foi desenhada.

— Hmm. Você gosta?

Heeyeon lambeu os lábios enquanto brincava com as mangas do cardigã que cobriam as costas de suas mãos.

— …é seu feromônio, CEO?

Não teve escolha a não ser perguntar com cuidado porque se lembrou que Yeon odiava liberar feromônios.

— Sim.

— Isso é bom.

— Por que, você gostou?

— Sim.

Yeon, que sorriu levemente com a palavra ‘bom’, congelou devido a voz gentil que entrava pelos seus ouvidos.

— CEO, gosto de seus feromônios…

Vasos sanguíneos azuis brotaram nas costas da mão de Yeon.

— Heeyeon-ah.

Ele chamou Heeyeon, apertando e depois abrindo as mãos cujas veias sobressalentes deixavam claro a ferocidade irresistível que surgiu entre a voz disfarçada de suavidade.

— Eu…

Heeyeon piscou com a chamada curta. Houve um momento em que o pôr do sol se pôs naqueles olhos gentis. Foi um momento que combinou muito bem com Heeyeon, mas não combinava com Yeon.

— Disse que não iria comer você.

Yeon agarrou as bochechas de Heeyeon com uma das mãos e sussurrou. A pele enrugada entre seus dedos eram macios e flexíveis.

— Então…

O longo dedo indicador do homem tocou a parte inferior dos olhos de Heeyeon. Ao contrário da voz áspera, foi um gesto leve e amigável.

— Não me faça mudar de idéia e desejar te comer.

Olhos compridos dobrados horizontalmente e um rosto disfarçado de tranquilo eram tão gentis como de costume. Mas havia um olhar sutil e feroz. Como se tivesse um desejo oculto.

No momento em que os olhos do alfa e do ômega se cruzaram, os soluços pararam.

— Tudo bem.

Sem saber o que significava, Heeyeon acenou com a cabeça calmamente.

Teve a estranha sensação de que os soluços que mal haviam parado estavam prestes a surgir novamente. No fundo de seu peito, o coração batia e pulsava fortemente.

 

~~~

 

Heeyeon tocou a grande janela de vidro com a mão, como de costume. Parecia frio ao toque da pele nua, talvez por causa do ar frio lá fora. Mas ele gostou dessa vez. Porque foi capaz de ver o mundo exterior que ainda soava desconhecido sob seus pés.

Era uma rotina que se repetia todos os dias depois de sair da cerca e ficar na casa de Yeon, mas não havia sinais de cansaço. As nuvens flutuando no céu, a passagem do tempo conforme o sol se punha e a luz refletida no rio eram diferentes a cada vez. Era uma época tão linda e desconhecida para se cansar. Era uma época que deveriam ter aproveitado, mas também era uma época que não aproveitaram por muito tempo.

Além disso, hoje estava nevando.

— É muito bonito.

Heeyeon murmurou para si mesmo e apoiou o queixo no joelho e o abraçou. A neve branca caiu do céu. Os flocos de neve que caíram no rio ao longe desapareceram rapidamente, mas o solo gradualmente ficou branco. Ele tirou a mão da janela enquanto olhava freneticamente para o céu nevado. Uma sensação desconhecida tocou seu dedo enquanto caia no chão.

— Ah.

O olhar na janela de vidro se moveu para o chão. Presentes dos alfas de Zhīu foram empilhados. Essas foram as coisas que eles deram a Heeyeon como um presente de Natal.

— O CEO disse que é o dia em que as crianças ganham presentes…

Não importa o que pensa sobre isso, era estranho estar na categoria de crianças. Ele era um adolescente, não uma criança. Depois de uma semana, seria um adulto.

Heeyeon ergueu lentamente o presente que havia tocado em seu dedo. Em cima do papel de embrulho dourado havia uma fita que parecia seda. Ele estava preocupado enquanto brincava com a fita vermelha macia. Estava pensando seriamente se poderia receber tantos presentes. Cada um deles eram presentes lindamente embrulhados com muitas fitas.

Ele apenas olhou para os presentes cuidadosamente embrulhados sem abri-los. O som do farfalhar do papel de embrulho e a sensação de uma fita macia fizeram cócegas nas pontas dos seus dedos. 

— O que eu faço?

Ele soltou um suspiro profundo.

Enfim, recebeu muitos presentes, então deveria retribuir as pessoas que deram presentes, mas estava preocupado porque não tinha dinheiro. Heeyeon largou cuidadosamente o presente com o qual estava mexendo. Quando levantou sua cabeça ligeiramente, viu uma árvore desleixada. Era uma decoração que não combinava com a casa de Yeon.

Heeyeon moveu sua mão e apertou o botão. Uma lâmpada mal pendurada na árvore brilhou com uma luz amarela cintilante.

— Bonito.

Era uma árvore desajeitada para ser chamada de decoração, mas Heeyeon estava satisfeito à sua maneira. Foi a primeira vez que festejou o natal e fez uma árvore com suas próprias mãos. 

— … 

Ele ficou olhando para a árvore por um longo tempo, apoiando a bochecha no colo. Isso o lembrou do problema que a lâmpada ficava caindo durante a decoração. Yeon perguntou se poderia ajudar, mas ele balançou a cabeça em recusa. Foi ele mesmo quem disse que queria montar uma árvore, então tinha que fazer isso sozinho.

A árvore, que levou cerca de duas horas para ser concluída, estava um pouco bagunçada, mas as lâmpadas penduradas na árvore eram estranhas e bonitas.

Heeyeon, que estava olhando para a árvore por um tempo, verificou a hora. Restavam duas horas para o retorno de Yeon. Se sentindo impaciente, ele mexeu os dedos dos pés.

— Ah.

Quando se sentou com os joelhos puxados, as meias de dormir que Jiwon deu, chamaram sua atenção. — Se seus pés estiverem frios, você tem que usá-las o tempo todo. Entendeu? — Ele disse ao dar as meias. Enquanto estava olhando para os seus pés de longe, memórias daquela época no ano passado passaram pela sua cabeça.

Não conseguia lembrar a data exata, mas ainda era tão vívido quanto o ar frio na ponta dos seus pés. O cheiro de ferrugem era bastante normal. Essas eram as sensações que geralmente restavam sempre que era punido e preso em uma gaiola.

Heeyeon mexeu os dedos dos pés novamente. Não conseguia mais sentir a sensação do metal frio. Apenas meias macias e quentes enroladas em seus pés brancos. As meias amarelo-claras pareciam aconchegantes.

Ele voltou a olhar para a paisagem de neve.

Uma árvore cintilante, várias caixas de presente e uma figura de si mesmo sentado em uma almofada se refletiram na janela de vidro.

 

***

 

Yeon riu baixinho. Assim que entrou na sala, viu o ômega agachado e dormindo. Ele não sabia por que estava dormindo ali e não no quarto confortável. O som da respiração tranquila como de uma criança acertou seus ouvidos.

— Heeyeon-ah.

Ele acordou Heeyeon tocando sua bochecha direita.

— Hm… CEO?

Sua testa franziu como se ele estivesse murmurando em seu sono, e seus longos cílios se ergueram para o céu, mostrando suas pupilas pálidas. Havia muita sonolência em seu rosto branco.

— Isto é um presente de Natal?

— Presente… hã?

Yeon sorriu ao ver ômega surgindo debaixo da árvore. 

— Se for um presente, você deveria colocar uma fita na sua cabeça.

— Hã?

Quando se levantou, sua cabeça bateu contra a árvore. Heeyeon encolheu os ombros ligeiramente e perguntou. Na ponta de seus cílios trêmulos, havia uma sugestão de sonolência pendurados neles. Heeyeon esfregou os cantos dos olhos para afastar a sensação que o deixava sonolento.

Em vez de explicar o significado, Yeon olhou vagarosamente para o ômega, que acabou de acordar e emitir uma atmosfera calorosa. As meias de dormir oferecidas por Jiwon se destacaram. O homem com um sorriso malicioso curvou as costas e levantou Heeyeon. 

—  Vamos jantar.

Estava tão quente quanto pensava.

— CEO.

— Sim.

— Os presentes… o que devo fazer?

— Presente?

Em resposta à pergunta de Heeyeon, Yeon olhou para os presentes empilhados sob a árvore. Era natal e os alfas que trabalhavam em Zhīu compraram e deram presentes para Heeyeon. Depois que Jiwon deu um presente sob o pretexto de Natal, ele continuou a presentear Heeyeon.

A maioria deles não tinha família, então eles pareciam querer cuidar de Heeyeon como se fosse  sua família.

— Não tenho dinheiro…

— … o quê?

Em uma palavra inesperada para si mesmo, Yeon ergueu os lábios com um som de ar murchando. Por outro lado, Heeyeon tinha um rosto sério.

— Quando ganho um presente, eu tenho que dar outro a eles também, não é…?

— Crianças não dão presentes.

— Serei adulto em uma semana…

— Você ainda é uma criança.

Seus lábios se abriram ligeiramente com as observações que parecem traçar uma linha, e logo se fecharam. Graças a isso, as bochechas brancas se projetaram. Ele parecia estar convencido com as palavras de Yeon, porque estava chamando de criança. Yeon continuou descaradamente suas palavras.

— Crianças são quem devem receber presentes no Natal.

— Mesmo assim…

— Heeyeon-ah, o que eu disse, sobre você querer compartilhar?

Heeyeon lembrou do que um homem disse alguns dias atrás.

— Dar para o CEO?

— Huh.

— O que gostaria de ganhar, CEO Yeon?

Era uma voz bastante cautelosa. Heeyeon olhou nos olhos dele e perguntou. Ele precisava de dinheiro para dar um presente, mas não tinha. A parte de trás do nariz foi a primeira a franzir, depois foi a testa de preocupação. Ele pode compartilhar lanche, mas não pode dividir o presente pela metade.

— Se disser o que eu quero, você vai me dar?

Yeon fechou os olhos tentando manter a mente tranquila.

— Se eu puder dar, darei a você.

— Vamos jantar primeiro.

 

~~~~

 

Infelizmente, parou de nevar assim que saíram. Não havia sinal de cair novamente até entrarem no carro e depois no prédio. Heeyeon queria ser atingido pessoalmente, mas sentiu que deveria se contentar em ver a neve acumulada tranquilamente no jardim.

— ….?

Heeyeon, que bebeu água, franziu a testa. A água tinha um gosto estranho. Ele olhou atentamente, observando copo que parecia um copo de vinho. Era água límpida, mas quando olhou de perto, havia bolhas.

— CEO.

— Huh.

— Tem um gosto estranho.

Yeon sorriu e pediu para mudar a água gaseificada para sem gás. Quando a equipe trouxe, Heeyeon inclinou o copo levemente e mal molhou os lábios. Depois de confirmar que a água era familiar para ele e não a água estranha que bebeu antes, tomou um gole.

— Além de fofo, não bebe água com gás.

— …o que é água com gás?

— O que você bebeu antes.

Isso é água gaseificada. Se acabar o xarope da Coca-Cola, o gosto ficará assim? Heeyeon franziu a testa. Existem classificações separadas para água e refrigerantes, mas não conseguia entender por que tinha que beber água com gás.

— Nosso Heeyeon-ah não consegue beber.

Heeyeon mexeu os dedos segurando o copo e olhou para o alfa, que estava sentado em sua frente sem dizer uma única palavra. Yeon estava bem ciente do hábito de Heeyeon. Toda vez queria dizer algo, não conseguia mexer seus dedos sozinhos. 

— Por quê? Ômega não deve beber álcool?

— Sim.

Em resposta à resposta claramente esperada, Yeon ergueu um canto da boca. Foi um sorriso ambíguo, não tinha certeza se era uma risada ou deboche.

— Heeyeon-ah.

Ele inclinou a cabeça. Erguendo o cotovelo, foi possível que seus longos dedos tocassem sua cabeça. Era uma distância curta que permitia ver a cicatriz ao redor de seu olho.

— Hm.

— Faça o que você quiser.

Heeyeon viveu recebendo ordens sobre o que pode ou não fazer.

— Então… posso beber?

— Quer beber agora?

— Posso beber agora…?

Seus olhos redondos se arregalaram ligeiramente como se estivessem surpresos. Os lábios de Yeon se curvaram suavemente com a mudança sutil. Desta vez, foi um sorriso completo.

— Você não pode beber álcool aos dezenove anos.

— Certo. Bebo quando for adulto.

Quer fosse álcool ou cigarros, ele deixaria Heeyeon fazer o que quisesse. Planejava arruinar o ômega com as próprias mãos, o ômega que meticulosamente criado apenas com o propósito de gravidez. Não Heeyeon, mas o ômega criado pelo Presidente Jeong.

Como estava nas mãos de Yeon, Heeyeon não era mais um produto a ser vendido. Era apenas Jeong Heeyeon. E ele pode fazer qualquer coisa.

— O bife que você pediu chegou.

A equipe colocou o bife na posição vertical. Um olhar curioso se voltou para o bife colocado na mesa.

— Com um molho cozido no vinho…

Heeyeon olhou ao redor da comida e do salão enquanto escutava a explicação da equipe.

Não era a primeira vez que comia fora, mas foi a primeira vez que veio a um restaurante com este tipo de ambiente. O Natal é definitivamente um dia em que o Papai Noel dá presentes às crianças, mas apenas os adultos foram vistos no restaurante. Cada um deles usava roupas bonitas e comia em uma postura elegante.

— Desfrute de sua refeição.

O garçom, que explicava o prato a todo vapor, com um sorriso gentil, se retirou.

— Coma muito, Heeyeon-ah.

— Obrigado pela comida.

Heeyeon começou a cortar bife com uma faca. A carne foi cortada suavemente, mas a forma era irregular. Yeon olhou para o bife sendo cortado aleatoriamente e trocou o prato com Heeyeon.

— Não posso comer carne crua.

O bife em seu prato já havia sido cortado com cuidado. Seria mais fácil entregar o bife já fatiado para Heeyeon, porém o bife de Yeon exibia sangue, ao contrário do que estava no prato de Heeyeon. Considerando a dieta do ômega, que não podia ser ingerido a menos que estivesse cozido, era melhor fazer a troca de pratos.

— A carne é originalmente cozida e depois ingerida…

— Sim. Só crianças comem comida cozida.

— Eu posso cortar a carne…

— Nosso Heeyeon não é bom em usar as mãos.

Yeon moveu a faca com familiaridade. O bife macio foi cortado em pedaços rapidamente. Eram pequenos pedaços que cabiam no tamanho da boca de Heeyeon.

— Obrigado.

Quando ele entregou o prato, Heeyeon pegou a carne com um garfo e levou à boca. O bife escorregou pelos lábios e desapareceu. A carne derreteu suavemente assim que tocou sua língua. Heeyeon selecionou apenas os pedaços sem o molho e os colocou na boca, mexendo delicadamente suas bochechas.

— Saboroso?

— Sim.

Era muito duvidoso escolher e comer algo que se dizia ser delicioso.

— Heeyeon-ah.

— Hm.

— Por que você está escolhendo o que comer?

Heeyeon piscou lentamente os olhos para a pergunta de Yeon. Tinha no rosto uma expressão de quem não entendia por que ele estava fazendo tal pergunta.

— Ainda tenho dezenove anos… 

Era um motivo estranho. Yeon apenas olhou para ele.

— Não posso beber.

— Álcool?

Ele revirou os olhos e olhou por cima da mesa. Já que estava dirigindo, não havia álcool em lugar nenhum.

— Disseram que foi cozido no vinho.

Yeon caiu na gargalhada com a resposta inesperada.

— Entendo. Então você não comeu por isso?

— Sim. Vinho também é álcool, então não posso consumir…

— Se você ferver, o álcool evapora, então está tudo bem comer.

— Ah… então posso comer?

— Huh.

— Acho que vou gostar muito dessa comida.

Heeyeon sorriu levemente, sem demonstrar qualquer constrangimento. E então ele começou a comer o bife com o molho. Seus lábios se contraíram delicadamente.

Yeon olhou para Heeyeon com um olhar afetuoso. Era um lugar para mostrar seus rostos para dar uma impressão natalina e acabou sendo mais agradável do que pensou.

——–

LILITH TRADUZ (@lilithtraduz) (Doado pela Ah-Ri Novel’s 1 ao 51 )

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